MENOS DESALOJADOS

Menos desalojados, mais incertezas: Alagoas ainda enfrenta efeitos das chuvas em 16 cidades

"Estado registra queda no número de desalojados, mas mais de 2.900 pessoas ainda enfrentam as consequências das chuvas em 16 municípios alagoanos"

Fonte: Redação

Número de desalojados por chuvas em Alagoas cai, mas 16 municípios seguem em situação de alerta. — Foto: Ascom Defesa Civil

Apesar de uma discreta melhora nos números, o cenário climático em Alagoas continua exigindo atenção. As chuvas que castigam o estado desde o início da semana ainda mantêm milhares de pessoas longe de suas casas, e 16 municípios seguem em estado de alerta.

Segundo o mais recente boletim da Defesa Civil Estadual, divulgado nesta sexta-feira (23), o número total de desalojados e desabrigados caiu de 3.170 para 2.972. A redução, embora positiva, não significa alívio para todos. A maioria dessas pessoas permanece em abrigos improvisados ou nas casas de familiares, enfrentando dias de incerteza enquanto aguardam uma trégua do tempo.

O município de São Luís do Quitunde, no Norte do estado, permanece como epicentro da crise. Lá, 1.974 moradores foram afetados diretamente pelos temporais. Desses, 386 estão em abrigos públicos, enquanto 1.588 buscaram refúgio por conta própria.

A capital, Maceió, também viu os números subirem: são agora 278 pessoas fora de casa, um aumento em relação aos 200 casos registrados no boletim anterior. Em outras cidades, como São Miguel dos Milagres e Marechal Deodoro, os números ainda são expressivos, com dezenas de famílias deslocadas.

Há também municípios onde o impacto diminuiu, como em Paripueira, onde o número de desalojados caiu de 58 para 20. No entanto, a melhora em alguns pontos contrasta com a estagnação ou piora em outros.

Confira a situação em algumas localidades:

Pilar (78)

Paripueira (reduziu de 58 para 20)

Maragogi (55)

Coqueiro Seco (62)

Flexeiras (48)

Igreja Nova (4)

Joaquim Gomes (21)

Marechal Deodoro (125)

Passo de Camaragibe (20)

Porto Calvo (52)

Roteiro (26)

Satuba (14)

Passo de Camaragibe, Porto Calvo, Roteiro, Satuba e outros também registram famílias atingidas.

Apesar dos transtornos, não há registro de mortes até o momento, segundo as autoridades estaduais. Técnicos da Defesa Civil continuam monitorando áreas de risco, principalmente em regiões com histórico de deslizamentos e enchentes súbitas.

Solidariedade e prevenção
Enquanto o estado tenta contornar os impactos imediatos, ações de solidariedade se espalham. Organizações civis, igrejas e grupos comunitários organizam doações de alimentos, colchões, roupas e itens de higiene.

O governo estadual afirmou que está reforçando o atendimento às famílias afetadas e atualizando os planos de contingência. Técnicos foram enviados para as regiões mais críticas para acompanhar a situação e prestar apoio logístico às prefeituras.

As previsões meteorológicas para os próximos dias ainda indicam chuvas moderadas a fortes em algumas regiões do estado. A recomendação da Defesa Civil é clara: moradores de áreas de risco devem permanecer atentos e acatar as orientações dos órgãos oficiais.

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