A Polícia Civil de Alagoas (PC/AL) realizou, nas primeiras horas da manhã desta quarta-feira (9), uma operação nos bairros Pajuçara e Ponta da Terra, na parte baixa de Maceió, com o objetivo de combater o tráfico de drogas na região. Durante a ação, as autoridades apreenderam um revólver, cocaína, maconha, munições e aparelhos celulares, materiais que indicam envolvimento com o tráfico.
O delegado Thales Araújo coordenou a operação, que faz parte de um esforço contínuo da Polícia Civil para combater o tráfico de drogas e outros crimes na capital alagoana. O efetivo contou com policiais civis da Diretoria de Inteligência Policial (DINPOL), da CORE – Coordenadoria de Recursos Especiais, do TIGRE – Tático Integrado de Grupos de Resgate Especial, da Operação Policial Litorânea Integrada (OPLIT) e do 2º Distrito Policial da Capital.
“Essa é uma operação que a Diretoria de Inteligência realizou juntamente com o Segundo Distrito, da delegada Lúcia Mônica. Tivemos o apoio também da OPLIT, da CORE e da Delegacia de Narcotráfico, com o delegado Mactubio. E, nesse trabalho, focamos na região da Ponta da Terra, onde atuam traficantes”, destacou o delegado Thales Araújo, em entrevista à TV Gazeta.
Ele explicou que, embora a ação tenha sido concisa, teve um impacto significativo nas atividades de tráfico na região. “Sabemos que o tráfico de drogas não atua sozinho; ele sempre está relacionado a outros crimes. E, com essa operação, conseguimos apreender materiais como um tablete de maconha, cortado ao meio, já pronto para venda. Também encontramos um tablete de cocaína com aproximadamente 800 gramas, que estava pronto para ser refinado. Isso poderia resultar em até três quilos de droga pronta para ser distribuída nas ruas de Maceió”, afirmou o delegado.
“Foi um trabalho de ciclo completo de polícia, com informações da inteligência e investigação, sempre baseado nas denúncias populares. O apoio da população é fundamental no combate ao tráfico de drogas. Não adianta só a polícia trabalhar sozinha; precisamos da colaboração dos cidadãos que estão nas comunidades e sofrem com os impactos do tráfico. A participação da população é crucial para combatermos esse tipo de crime”, finalizou.