O prefeito de Rio Largo, Pedro Carlos da Silva Neto (PP), denunciou, nesta segunda-feira (31), uma suposta tentativa de golpe envolvendo a falsificação de uma carta de renúncia que o afastaria do cargo de chefe do Executivo municipal. A grave acusação foi feita por meio de um vídeo publicado nas redes sociais do gestor, no qual ele aparece acompanhado de vereadores aliados.
Segundo o prefeito, o presidente da Câmara Municipal, Rogério Silva (PP), teria convocado uma sessão extraordinária com o objetivo de oficializar uma carta de renúncia atribuída tanto a ele quanto ao vice-prefeito, Peterson Henrique. O documento, no entanto, seria completamente falso e sem qualquer validade legal.
Denúncia de fraude e tentativa de golpe
Pedro Carlos foi enfático ao classificar a situação como uma manobra criminosa que visava garantir a ascensão de Rogério Silva ao cargo de prefeito de Rio Largo. “Está muito claro que essa é uma tentativa ardilosa de nos afastar do cargo por meios fraudulentos. Não existe qualquer intenção de renúncia da minha parte ou do vice-prefeito”, afirmou o gestor municipal.
De acordo com a denúncia, a sessão extraordinária teria sido marcada sem transparência e sem a devida comunicação oficial ao Executivo. A pauta previa a discussão da suposta carta de renúncia, que, segundo Pedro Carlos, foi elaborada de maneira ilegal e sem qualquer consentimento dos envolvidos.
Repercussão e providências legais
O caso gerou grande repercussão política na cidade, com manifestações de apoio ao prefeito por parte de seus aliados e questionamentos sobre a legalidade da ação por parte da oposição. O episódio também levantou dúvidas sobre a conduta do presidente da Câmara e a legitimidade da convocação da sessão extraordinária.
O prefeito afirmou que estará tomando as medidas cabíveis para responsabilizar os envolvidos na suposta fraude. “Já acionamos nossos advogados e levaremos o caso ao Ministério Público e à Justiça para garantir que os responsáveis sejam punidos dentro da lei”, declarou.
Até o momento, o presidente da Câmara, Rogério Silva, ainda não se manifestou oficialmente sobre as acusações.
A situação segue em andamento e deve ser acompanhada de perto pelas autoridades competentes e pela população de Rio Largo. O caso pode ter desdobramentos significativos no cenário político local, colocando em xeque a estabilidade da atual administração municipal.