Opção 1
Vai substituir a parabólica tradicional pelo modelo digital?
Confira 10 dicas sobre o uso do novo equipamento
Famílias de menor renda inscritas em programas sociais do Governo Federal e que tenham um modelo tradicional em funcionamento têm direito à instalação gratuita da nova parabólica digital
A parabólica tradicional vai deixar de funcionar. Para que a população que utiliza esse equipamento continue recebendo o sinal de TV aberta normalmente, e de graça, como sempre foi, será preciso fazer a substituição da parabólica convencional pelo novo modelo digital.
Milhares de famílias em todo o Brasil já fizeram essa troca. Quem ainda não substituiu o equipamento precisa colocar essa tarefa na lista de prioridades. Isso porque, antes mesmo de o sinal parar de funcionar, a recepção do sinal de TV poderá sofrer interferência com a chegada do 5G, pois as duas tecnologias operam na mesma frequência (Banda C). A nova parabólica digital está em outra faixa, a Banda Ku, bem distante da frequência anterior.
Com o novo equipamento instalado, é natural que surjam dúvidas sobre as novas funções. A boa notícia é que o resultado é uma nova experiência em assistir à TV. Criamos uma lista com as 10 principais perguntas e respostas sobre a nova antena.

1 – Por que a nova parabólica digital é melhor do que a tradicional?
Trata-se de uma tecnologia mais moderna, que oferece novos canais, programação regional e melhor qualidade de imagem e de som.
É importante lembrar que, em breve, a parabólica tradicional deixará de funcionar. Então, quanto antes fizer a troca, mais cedo poderá aproveitar os benefícios da nova parabólica digital.
2- Quem precisa comprar uma antena nova?
Só precisará adquirir uma parabólica digital quem faz uso da parabólica tradicional, aquela antena grande, telada, cheia de furinhos. As famílias que assistem à TV por qualquer outro meio, como TV paga, antena digital/UHF (espinha de peixe) ou streaming (internet) não precisa trocar seus equipamentos.
3- Os canais da parabólica digital costumam sumir, como acontece com a parabólica tradicional?
A nova tecnologia traz muitos benefícios, como um número fixo para cada canal e a identificação automática de novos canais. Só esses dois benefícios já garantem que ninguém se perca no controle remoto na hora de sintonizar sua programação preferida. Agora, se identificar alguma falha na sintonia, os técnicos recomendam verificar se o receptor está conectado à entrada HDMI selecionada no controle remoto.
A maioria das TVs possui mais de uma entrada HDMI, que é um conector que transmite dados de um dispositivo ao outro. Se você não consegue acessar a programação da parabólica digital, é possível que, por engano, tenha trocado a seleção. A maneira mais simples de resolver o problema é mudar do “HDMI 1” para o “HDMI 2”, ou vice-versa. Assim, você encontrará a qual delas o seu receptor está conectado.
4 – Os problemas comuns na parabólica tradicional ainda existem na nova parabólica digital?
Uma preocupação comum dos usuários de parabólicas é desconfigurar o receptor. A vantagem da nova parabólica digital é que os aparelhos são mais modernos e o menu de configurações mais técnicas é protegido com senha ou outra estratégia para que os usuários não desconfigurem o receptor sem perceber.
Outra vantagem é que a lista de canais passa a ser fixa e não é mais necessário que o instalador escolha a ordem de exibição dos canais. Cada emissora passa a ter um número fixo. Também acaba o problema dos canais repetidos, já que a atualização é feita digitalmente.
5 – O sinal de TV vai continuar falhando depois de uma ventania, como acontece com as parabólicas tradicionais?
Se depois de um período de ventos severos a sua TV ficar sem sinal, é possível que exista algum problema na fixação da parabólica. O ideal é que procure o instalador para verificar se ainda está apontando na direção certa. O problema pode ser prevenido na hora de escolher o produto, dando preferência às antenas com melhor fixação, principalmente se as ventanias são comuns na sua cidade. Também é importante que, no momento da instalação, o profissional meça a intensidade e garanta um alto nível de qualidade do sinal. A boa notícia é que a nova parabólica digital é menor, portanto, sua fixação se tonar mais simples.
6 – Existem diferenças entre modelos da nova parabólica digital? Como identificar as de melhor qualidade?
Apesar de as antenas parabólicas digitais serem muito parecidas visualmente, há diferenças importantes. Algumas não são produzidas em material com tratamento contra ferrugem. Ao adquirir sua nova parabólica digital, pergunte ao vendedor e ao técnico se ela é feita de aço galvanizado. Esse material impede que a ação do tempo gere ferrugem, mudando as características de sua superfície e prejudicando a recepção do sinal. A melhor forma de prevenir é optar por antenas de aço galvanizado.
7- Por que alguns canais ainda não pegam na nova parabólica digital?
São poucos e raros os canais que não migraram para a nova parabólica digital (banda Ku). Já são mais de 80 canais disponíveis, e muitos deles são regionais. Se algum canal que você gosta muito ainda não estiver disponível, o melhor a fazer é entrar em contato com a emissora e perguntar quando a migração deve acontecer. Agora, enquanto isso não acontece, todos os outros canais seguem transmitindo a programação melhoria de imagem e som
8 – Como saber se entraram novos canais?
Diferentemente da antena parabólica tradicional, na parabólica digital não é preciso atualizar manualmente a lista de canais. A atualização é feita automaticamente. Então, basta conferir a lista de canais de vez em quando para encontrar as novidades. Outra vantagem é que com a nova parabólica digital é possível visualizar a programação da emissora e saber a que horas começa e termina o seu programa favorito.
9- As pessoas que têm a parabólica tradicional devem esperar detectar interferências do 5G para substituir seus equipamentos?
De jeito nenhum. Todos já podem fazer a substituição da parabólica tradicional pela nova parabólica digital. Quando o 5G for ativado na sua região e a parabólica tradicional sofrer interferência ou interrupção da recepção de sinal, você ficará sem TV até que a substituição seja feita.
10 – Quem tem direito à instalação do kit gratuito com a nova parabólica digital?
Famílias de menor renda inscritas em Programas Sociais do Governo Federal e que já tenham a parabólica tradicional instalada e funcionando têm direito à substituição gratuita do equipamento. Para saber se você tem direito, basta acessar o site sigaantenado.com.br ou ligar para 0800 729 2404.
A substituição dos equipamentos é realizada pela Siga Antenado, a Entidade Administradora da Faixa criada por determinação da Anatel, responsável por apoiar a população durante a migração do sinal de TV utilizado pelas parabólicas tradicionais (Banda C) para o sinal das parabólicas digitais (Banda Ku). A Siga Antenado é formada pelas operadoras Claro, TIM e Vivo, que foram as vencedoras dos blocos nacionais do leilão do 5G, com as licenças da faixa 3,5 GHz.
Opção 2
Evolução necessária: entenda por que está na hora de trocar sua parabólica tradicional por uma digital
Mais canais e nada de chiados e chuviscos são algumas vantagens do equipamento mais moderno
Quem ainda assiste à TV por meio da parabólica tradicional (aquela grande, que lembra um guarda-chuva invertido) já pode fazer a troca para a parabólica digital e perceber, com essa mudança, uma série de vantagens. O novo equipamento traz imagem de alta qualidade, dando adeus aos chiados e aos chuviscos, e disponibiliza mais canais, repletos de informação, entretenimento, desenhos, filmes, séries, programas religiosos, programação local e muito mais.
Atualizar a parabólica é uma evolução necessária e vai permitir que os usuários continuem tendo acesso ao sinal de TV em suas casas, já que a parabólica tradicional deixará de funcionar em breve. Por isso, para não ficar sem assistir à TV, a recomendação é substituir a parabólica antiga pela nova parabólica digital.
Reconhecendo os benefícios, a moradora da cidade de Messias, região Metropolitana de Maceió, Maria Silva conta que a TV é sua grande companheira durante o dia inteiro, e que sua vida mudou para melhor, há um ano, quando instalou o kit da parabólica digital.
“Minha filha fez o meu cadastro e recebi em casa o equipamento. Foi ótimo, a melhor coisa! Tudo funciona muito bem. Hoje consigo ver jornal, novela, Canção Nova, canal da igreja de crente etc. Assisto de tudo”, contou, confessando com alegria durante a entrevista: “Agora mesmo estou vendo uma novela”, riu.
Aos 48 anos, a alagoana conta que sua relação com os aparelhos de TV é, relativamente, recente. Ela revela que o primeiro contato foi com uma televisão que funcionava à bateria quando ainda estava na casa dos 20 anos.
“Tinha uns 20 e poucos anos, morava numa fazenda, e a gente carregava a bateria da TV. Quase ninguém tinha esse tipo de bateria. Nessa época, eu morava com minha mãe, e as pessoas da vizinhança iam assistir lá em casa”. Ainda segundo ela, para recarregar a bateria era necessário pagar. “Essa bateria só durava 8 dias”, comentou Maria Silva.
Leandro Guerra, presidente da Siga Antenado, entidade responsável por apoiar a população durante a migração do sinal, afirma que a nova parabólica digital tem muitas vantagens em relação à antiga: “As famílias vão perceber uma verdadeira evolução na hora de assistir à TV”.
Troca gratuita
Famílias de menor renda inscritas em programas sociais do Governo Federal e que tenham a antena parabólica tradicional em funcionamento podem ter direito à instalação do kit gratuito com a nova parabólica digital. Para verificar se tem direito e agendar a substituição dos equipamentos, basta acessar o site sigaantenado.com.br ou ligar para 0800 729 2404, que também funciona como Whatsapp.
Quem tem a parabólica tradicional e não tem direito ao kit gratuito, deve procurar lojas de eletrônicos ou antenistas que atuam na sua região. Eles poderão dar a orientação necessária para a compra e instalação dos novos aparelhos.
Lembrando que apenas quem assiste à TV pela parabólica tradicional precisa substituir os equipamentos pelo novo modelo, inclusive o receptor. Mas quem já assiste à televisão pelo sinal digital terrestre (antena espinha de peixe), pela parabólica digital, por streaming (internet) ou é cliente de TV paga, não precisa fazer nada, pois não sofrerá qualquer impacto pela mudança.