Saúde: vacina japonesa contra dengue deve estar disponível “em breve”

Imunizante tem aval da Anvisa desde março, no entanto, o Ministério da Saúde ainda aguarda análises internas para a compra da vacina.

Após críticas ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) por não oficializar a compra da vacina japonesa Takeda contra a dengue, o Ministério da Saúde divulgou, neste sábado (8/7), uma nota informando que aguarda proposta oficial do laboratório para incorporar o imunizante ao Sistema Único de Saúde.

O imunizante tem aval da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) desde março para uso na população brasileira. No entanto, o Ministério da Saúde ainda aguarda análises internas para a compra da vacina.

Segundo a pasta, a expectativa é de que, dentro de três meses, as negociações com o laboratório sejam fechadas para iniciar o processo de aquisição das doses.

O caso virou alvo de críticas de apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Nas redes sociais, usuários chamaram Lula de genocida por não realizar a aquisição do imunizante.

O ministério rebateu as críticas e disse que “várias reuniões” entre representantes da pasta e do laboratório têm ocorrido. “Estamos otimistas de que, em breve, essa vacina será uma nova ferramenta na nossa luta contra a dengue”, informou o órgão.

O ministério também publicou um vídeo em que o secretário de Ciência, Tecnologia, Inovação e Insumos Estratégicos, Carlos Grabois Gadelha, afirma que “ninguém é contra a vacina da dengue” no governo.

“Se tiver uma vacina importada, que não tem produção no Brasil, e que a gente consegue adquirir essa vacina, vamos ofertá-la para a população brasileira”, afirmou o secretário.

Produção nacional

A nota divulgada pela pasta também evidencia o objetivo do governo de incentivar a produção nacional de um imunizante contra a dengue. Atualmente, o Instituto Butantan produz imunizante que demonstrou eficácia de 80,2% contra a doença.

“Temos também um olhar focado na produção nacional. Estamos empenhados em reduzir a dependência de insumos estrangeiros e garantir que a população tenha acesso a produtos de saúde de qualidade produzidos aqui mesmo”, informou o órgão.

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