Reforma da Previdência confirma ineficácia da fidelidade partidária

Vem do plenário da Câmara dos Deputados um exemplo cabal para comprovar que fidelidade partidária não passa de um truque da velha política, muito bem negociado entre candidatos e “donos de partidos”, em todos os estados brasileiros, para eleger o bendito (a) pelo quociente eleitoral.

Independente de quem votou pela aprovação ou rejeição ao texto original da reforma da Previdência, aprovada ontem à noite por 379 votos a favor e 131 contra, fica a evidência de que a maioria dos partidos não pratica a fidelidade.

Dos 26 partidos com acento na Câmara, apenas 9 deles obtiveram 100% de fidelidade. 14 siglas, com destaque para o PSB, com 34% de rebeldes, PDT (30%) e PV (50%), deixam claro que fidelidade é conversa para boi dormir.  

Os fiéis, independente do voto, foram:
PT – 54 NÃO
MDB – 34 SIM
DEM – 30 SIM
PTB – 12 SIM
PSOL – 10 NÃO
PCdoB – 8 NÃO
Cidadania – 8 SIM
Novo – 8 SIM
Patriota – 5 SIM

Tolerantes à infidelidade partidária: 
PP
PL
PSD
PSB
PRB
PSDB
PDT
Solidariedade
PROS
PSC
Avante
PV

Em tempo: 
Três partidos (PMN, PHS e Rede), com apenas um representante, representam 100%.

Podemos e PSL não obtiveram 100% por conta da ausência de um parlamentar. Todos os demais seguiram a posição do partido. 

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