Alagoas tem o quarto pior saldo de emprego do País em janeiro, aponta o Caged

Estado eliminou mais de 5 mil postos de trabalho com carteira assinada, no segundo pior janeiro da história, segundo Ministério da Economia

Alagoas eliminou 5.034 empregos com carteira assinada em janeiro, uma retração de 1,43% em relação a dezembro do ano passado, segundo os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados nesta quinta-feira (28), pelo Ministério da Economia. Foi o quarto pior resultado do País, atrás apenas do Rio de Janeiro, que fechou 12.253 postos, Paraíba, com fechamento de 7.845 postos formais, e de Pernambuco, que extinguiu 7.242 postos.

O saldo negativo de emprego em Alagoas é o resultado da diferença entre as 7.893 contratações e os 12.927 desligamentos de janeiro. Segundo o ministério, é o segundo pior resultado para o mês de janeiro de toda a série história do Caged, iniciada em 2004. Janeiro de 2017 detém o pior saldo, com o fechamento de 6.706 postos formais de trabalho no estado.

De acordo com o Caged, o saldo negativo de janeiro foi puxado pela indústria de transformação, que eliminou 4.826 empregos formais (a diferença entre as 683 admissões e as 5.509 demissões), e o comércio, que fechou mil vagas formais (diferença entre as 1.813 admissões e os 2.813 desligamentos).

Em janeiro, destacaram-se na criação de empregos em Alagoas a construção civil, que abriu 320 vagas com carteira assinada, e o setor de serviços, com a criação de 590 postos formais de trabalho. 

Em todo o País, foram criados 34.313 postos formais de trabalho – decorrentes de 1.325.183 admissões e 1.290.870 desligamentos. O setor de Serviços foi o principal destaque na geração de emprego de janeiro, com a criação de 43.449 postos de trabalho (foram registradas 573.615 admissões e 530.166 desligamentos), um crescimento de 0,25% sobre o mês anterior.

Onze das 27 Unidades Federativas fecharam o mês com variação positiva no saldo de emprego. Os maiores resultados ocorreram em Santa Catarina, com 20.157 postos, São Paulo, com 14.638 postos, Rio Grande do Sul, com 12.431 postos, e Mato Grosso, com 11.524 postos formais de trabalho.

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