A polícia revelou que no local eles mantinham a jovem em cárcere privado. Grávida de três meses, Atyla foi morta propositalmente para que o casal pudesse receber um seguro de vida no valor de R$ 260 mil.
Quando o corpo da jovem foi encontrado em uma praia de Mongaguá, dia em 3 de julho, a suspeita era de afogamento acidental. Os rumos da investigação mudaram quando representantes de uma empresa de seguros procuraram a polícia inquirindo sobre da morte da jovem.
Na casa dos suspeitos, foram encontrados imagens e altares de “adoração” a Lúcifer. O delegado Ruy de Matos Pereira explica que Atyla participava dessa seita denominada “luciferianos” e a suspeita é que ela foi morta durante um ritual. “Há conversas em que ela dizia que queria desistir disso tudo, mas que se isso acontecesse, teria que pagar com a vida”, revelou.
O delegado disse ainda que outras pessoas possam ter sido vítimas do mesmo golpe. Na residência do casal havia documentos, um punhal e apólices no nome de outras três pessoas, que não tinham relações familiares com o casal.
Os investigadores da Polícia Civil encontraram perfis no Facebook mostrando a atividade do casal em rituais de magia negra e satanismo. Nas fotos na rede social, eles aparecem oferecendo “poder”, “status” e “libertação de espírito” em troca de pactos de adoração a Lúcifer.
O casal aparece com roupas pretas, ao lado de velas, pentagramas e imagens, e inclusive dentro de cemitérios.