Algo não está bem explicado sobre a entrada de Maurício Quintella na estrutura do MDB. A ofensiva dos “militares” da imprensa – profissional e marrom – em forma de rolo compressor, tem tudo para terminar em mais uma indigesta barrigada. E se for o que parece ser, mais gente vai se curvar a Renan Calheiros.
Por telefone, conversei agora há pouco com Marx Beltrão para entender o que está acontecendo. Faz parte do bom jornalismo ouvir as partes. Do ministro ouvi a seguinte explicação:
“Não acredito em traição do Renan. Tenho um acordo com o governador e com o senador de ser o segundo voto do MDB. Não acredito e não consigo acreditar que ele faria isso comigo. Ainda não sentei com o Renan ou com o governador, mas farei isso até domingo. Obviamente o assunto será saber se o que está escrito e dito na imprensa é verdade ou pressão”, argumentou Marx.
Sobre a possibilidade de disputar a reeleição, o ministro foi enfático:
“Eu sou candidato ao Senado, independente de qualquer situação. Eleição se ganha na rua e com o povo. Não se ganha no escritório. Até falar com o senador Renan e com o governador não farei nenhuma declaração. Sobre minha candidatura não é declaração, é confirmação”.
Para evitar mais fumaça no ventilador, Marx também confirmou que a reunião com os Renan’s não passará do domingo. “Todos temos agenda, mas sobre essa situação não passará do domingo”.
Bem… até domingo teremos o Episódio 5, de A Arte da Guerra, agora estrelada por Renan Sun Tzu Calheiros.