A frase é de Adeilson Bezerra, presidente estadual do PRTB, numa reação direta aos políticos que estão mirando o partido e seus aliados.
“Vão trabalhar, vagabundos”, foi o segundo disparo de Adeilson, alegando que o grupo ganhou visibilidade por ter iniciado o processo há mais de dois anos. “A grande maioria dos partidos está começando agora e como estratégia só trabalham para implodir, via informes plantados, a nossa agremiação”.
Para fugir das investidas, o PRTB montou um QG na Barra de São Miguel. “Criamos um fórum permanente contra a conspiração. O problema não é o caminho das pedras, mas com quem você vai caminhar. Estamos no verão 28, fechados para balanço”.
Diferente do que publiquei no texto anterior, Adeilson diz que haverá, no máximo, cinco frentes e não mais que 60 candidatos para deputado federal. É uma possibilidade mais aproximada da realidade, mas tudo com base na disputa ao governo.
O poder dos nanicos
Concordamos no mesmo raciocínio sobre a viabilidade eleitoral com a união do grupo dos 5 (PRTB, Avante, PPS, PV e Podemos). O consenso é que faz um, mas a possibilidade da segunda vaga é uma realidade que já assusta, porque ficam sete vagas para o chapão ou chapões. Não pode passar em branco a aliança do PSB e Rede, com JHC e Heloísa Helena. Um é a garantia dos estudos, mas dois depende das composições, que vêm sendo trabalhadas na surdina.
O trabalho profissional de Adeilson Bezerra, Marco Toledo e Cia. Ltda é real. Soma-se o poder de voto de JHC e Heloísa. Acrescente a possibilidade de pulo do gato de Rodrigo Cunha, em conversação com outra sigla. Nesta pequena viável ilustração está a tão propagada renovação na Câmara Federal.
Chapão no caldeirão
O grupo dos 5, mas PSB e Rede (com o pulo do gato de Rodrigo) almejam quatro vagas. Se a missão for cumprida, restarão cinco vagas para os chapões. De um lado, Arthur Lira, Mauricio Quintella, Pedro Vilela e Rodrigo Cunha (se não pular fora); do outro, Carimbão, Ronaldo Lessa, Sergio Toledo, Paulão, Severino Pessoa, Maykon Beltrão, Nivaldo Albuquerque e Luciano Barbosa (entre outros).
“Pode acontecer tudo. Inclusive algo“, garante Adeilson Bezerra.