Existe um intensa polêmica na decisão da volta dos famigerados “pardais”. Não o Passer que é uma ave da família Passeridae, também conhecido como pardal e que tem sua origem no Oriente Médio, chegando ao Brasil por volta de 1903, mas aquele que serve como fiscal eletrônico do trânsito.
A imprensa explorou imensamente a decisão em todas as suas fases de implantação, principalmente a televisiva onde motoristas e a população em geral foram entrevistadas expondo seus pontos de vista. A maioria (não a grande maioria, como erradamente dizem) se posiciona contrária e até dizem que é uma medida “caça-níqueis”, insinuando ser uma forma de arrecadação de recursos para o governo municipal – SMTT.
Esses têm o direito de assim se posicionarem, como eu também tenho o direito de dizer que estão errados.E vou mais além, pois que não quer os “pardais” eletrônicos devem ser exatamente os que não costumam respeitar as normas e as leis. Afirmo isto, pois se o condutor do veículo for cumpridor da legislação de trânsito e seguir à risca a sinalização, não sentirá a dor do bolso por ter que pagar alguma multa ao desrespeitá-la.
Estas medidas são necessárias face a prática nacional de tirar vantagem de tudo querer burlar os ditames da lei. Será que custa não avançar o sinal fechado, ou a faixa de pedestre? Será que manter seu veículo na velocidade indicada pela sinalização o fará perder algum compromisso ou se atrasar no encontro? Não acredito que haja compensação nisso.
Como a educação do brasileiro deixa muito a desejar, para fazer com que os motoristas andem no trilho só atingindo o seu bolso que dói intensamente. Paciência!
Que continuem os pardais e até ampliem seu número e só assim teremos um trânsito mais humano com menos vítimas das irresponsabilidades dos nossos motoristas.