“O Brasil é pior país do mundo! ”
Até parece que virou vício falar mal do Brasil. Aqui, na república tupiniquim, todos só sabem dizer que nada presta, nada funciona, e que todos são desonestos, mas ninguém nada faz para mudar essa afirmativa.
A verdade é que em todos os lugares existem pontos positivos e negativos. A diferença parece ser apenas na cultura dos nativos que, no exterior eles valorizam os pontos positivos, enquanto no Brasil se maximizam os negativos.
Senão vejamos:
Na Holanda, só existe uma companhia telefônica e se você ligar reclamando do serviço, corre o risco de ter seu telefone temporariamente desconectado.
Dizem que em Londres, existe um lugar famosíssimo que vende batatas fritas enroladas em folhas de jornal – e tem fila na porta.
Nos Estados Unidos e na Europa, o hábito de enrolar o sanduíche em um guardanapo ou de lavar as mãos antes de comer é raro. Na Europa nas padarias, feiras e açougues, comumente os atendentes recebem o dinheiro e, com mesma mão suja, entregam o pão ou a carne.
Em Paris, os garçons são conhecidos por seu mau humor e grosseria e qualquer garçom de botequim no Brasil podia ir para lá dar aulas de ‘Como conquistar o Cliente’. Na Itália palitar os dentes após as refeições significa que gostou da refeição. Já na França e em muitos outros países, palitar os dentes após as refeições é um ato de extrema grosseria;
Na Irlanda nunca recuse uma bebida. É imperdoável e um gesto rude. Enquanto na Suécia brindar pode ser mais formal que em outros países escandinavos. Nunca brinde com seu anfitrião ou pessoas de posição hierárquica superior à sua ou mais velhas que você. Deixe que eles tomem a iniciativa. E não toque em sua bebida antes que o anfitrião diga “skoal”.
Nos países Árabes a mão esquerda é considerada impura pois é destinada a higiene pessoal. Portanto, não receba ou ofereça documentos e cartões de visita com esta mão; entre os Muçulmanos o ideal é manter uma distância respeitosa entre sexo oposto. Nos transportes públicos, pessoas do sexo oposto não se sentam lado a lado.
Já no Egito deixar um pouco de comida no prato durante as refeições, mesmo que esteja com muita fome, simboliza abundância, fartura e elogio ao anfitrião;
Será que estaríamos felizes com esses hábitos?
A verdade é que vivemos segundo nossos costumes e hábitos. Somos felizes?
O problema é que estamos cansados de sobrevivermos (porque viver bem mesmo, quase ninguém vive) em um país, onde pagamos quatro, cinco, até seis vezes mais impostos em produtos eletrônicos, roupas, acessórios, carros e imóveis que em qualquer outro país do mundo.
Estamos cansados de ver a imprensa falando que nos ambientes destinados à saúde não há condições dignas de atendimento, (a não ser que você seja milionário, dono das terras de metade do Estado do Pará e pague o médico a vista, porque até as pessoas de classe média com UNIMED, estão esperando horas, em filas para serem atendidas). E na educação? Temos uma estrutura adequada? E a segurança? É justo passarmos por tudo isso em um país tão rico como o Brasil?