Prefeito pode ser investigado se for comprovado que homens mortos em ação eram seus seguranças

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Acusados presos na Operação

O prefeito Avânio Feitosa pode ser investigado caso as investigações comprovem que os dois seguranças particulares que morreram durante uma operação conjunta, na madrugada deste sábado (01), em Belo Monte, trabalhavam para ele. A cúpula da Segurança Pública convocou uma coletiva durante a tarde de hoje e deu detalhes da ação.

O delegado da Polícia Civil, Guilherme Iusten, reforçou que a ação conjunta com o Grupo Estadual de Combate às Organizações Criminosas (Gecoc) e a Polícia Militar não teve cunho politico.

O trabalho cumpriu mandados de busca e apreensão, expedidos pela 17° Vara Criminal da Capital, contra um grupo que atuava no tráfico de drogas, pistolagem e assaltos a bancos, quando foram surpreendidos com os tiros.

Um militar do Batalhão de Operações Especiais da Polícia Militar (Bope) ficou ferido com disparo de arma de fogo na mão.

“Agora caberá ao juiz eleitoral da comarca apurar a questão que envolve o prefeito de Belo Monte”, disse o delegado.

As investigações

De acordo com o Ministério Público Estadual, o grupo estava sendo investigado pelo órgão e pela Delegacia de Repressão ao Narcotráfico (DRN) há três meses, desde quando planejavam roubar mais uma agência bancária naquela região.

De acordo com o MPE, em uma residência foram presos, Ricardo Alves dos Santos – também acusado de homicídios, Arnaldo dos Santos da Rocha, Ediledson Soares Melo e Juliano Rodrigues de Lima. Este último, mais conhecido como Branco Boiadeiro. Já Ediledson Soares Melo chegou recentemente de São Paulo e a situação dele aqui em Alagoas ainda está sendo apurada.

Emanuel Messias de Melo Araújo, mais conhecido como Emanuel Boiadeiro, foi morto no confronto. Segundo os investigadores, ele era assaltante de banco e já matou dois PMs, um em Batalha e outro na Bahia. Ainda era suspeito do assassinato contra um promotor de Justiça em Pernambuco.

Fabrício Barbosa dos Santos também entrou em óbito durante a operação. Ele estava na mesma residência que Emanuel. A polícia busca mais informações sobre ele. De acordo com o Gecoc, partiram dos dois os tiros que atingiram um policial do Bope que participava da operação.

Com eles foram apreendidos um fuzil calibre 762, dois revólveres e munições.  Participaram da operação o Gecoc, a DRN, o Bope, Deic e o Serviço de Inteligência da Polícia Militar.

Acusados presos na Operação Coletiva Material apreendido
fonte : CadaMinuto

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