
O conhecido cirurgião plástico vinha tendo problema de saúde desde o ano passado quando apresentou um problema renal durante uma viagem a Paris, passou a se submeter a sessões de hemodiálise e não resistiu a uma parada cardíaca; ele participou na sexta-feira do revezamento da tocha olímpica, em cadeira de rodas e morreu neste sábado, 6, no Rio.
Considerado o maior cirurgião plástico do País, o mineiro Pitanguy era patrono da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, membro honorário da American Society of PlasticSurgery (AISAPS). Além da carreira médica, se destacou também como escritor, vindo a se tornar membro da Academia Brasileira de Letras. Ele foi eleito em 1990 o quarto ocupante da Cadeira 22.
Pitanguy colocou o Brasil como referência mundial em cirurgia plástica ao desenvolver técnicas nas áreas de estética e de reparação. Teve como pacientes famosos e anônimos e formou gerações de alunos, novos cirurgiões que aprenderam com ele suas inovadoras técnicas e o respeito e valorização dos pacientes.