
Dando continuidade ao clima pesado no julgamento da presidente afastada Dilma Rousseff, ontem o senado viveu mais um bate-bocas. Desta feita o foi protagonizado por Renan (presidente do senado) e a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) dando início quando o presidente do Senado, em uma tentativa de acalmar os ânimos que já estavam exaltados, pediu mais tranquilidade no plenário. Em sua fala condenou declarações políticas, citando como exemplo a senadora Gleisi que “chegou ao cúmulo de dizer que o Senado Federal não tinha moral para julgar a presidente da República”. Por conta da crítica ele foi acusado de querer “tocar fogo” na situação e daí retrucar de imediato: ” Como uma senadora pode fazer uma declaração dessa? Exatamente, uma senadora que, há 30 dias, o presidente do Senado Federal conseguiu, no Supremo Tribunal Federal, desfazer o seu indiciamento e do seu esposo”, afirmou Renan gerando ainda mais confusão. Lindbergh Farias (PT-RJ) gritava “baixaria, baixaria!”, em meio a outros bate-bocas paralelos.
A assessoria de imprensa do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), divulgou uma nota para explicar sua fala no plenário.
“Trata-se de manifestação pública e institucional decorrente da operação de busca e apreensão realizada no imóvel funcional ocupado pelo senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) e do indiciamento da senadora pela Polícia Federal”, diz a nota,
Ainda a nota esclarece que a pretensão do Senado foi julgada pelo ministro do STF, Teori Zabascki, em 11 de maio, quando o relator entendeu que a “reclamante acabou denunciada pela suposta prática dos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro” no inquérito 3.979 onde Renan afirma que as intervenções do Senado são impessoais, transparentes e ditadas pelo dever funcional no intuito de defender a instituição e as prerrogativas do parlamentar.
Fonte: noticias@band.com.br