Temer escolhe Maria Silvia Bastos Marques para presidência do BNDES

Maria Silvia Bastos Marques durante cerimônia no Rio de Janeiro em janeiro de 2014 (Foto: Yasuyoshi Chiba/AFP/Arquivo)Maria Silvia Bastos Marques durante cerimônia no Rio de Janeiro em janeiro de 2014 (Foto: Yasuyoshi Chiba/AFP/Arquivo)

A economista Maria Silvia Bastos Marques será a nova presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), informou no final da tarde desta segunda-feira (16) a assessoria do presidente em exercício Michel

Ex-presidente da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), ex-secretária de Finanças da Prefeitura do Rio de Janeiro e ex-diretora do próprio BNDES, Maria Silvia Bastos Marques é a primeira mulher indicada para a equipe de Temer depois do anúncio pelo presidente em exercício de um ministério exclusivamente masculino.

A ausência de mulheres e negros do ministério de Temer foi objeto de crítica da presidente afastada Dilma Rousseff. O ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, do mesmo partido de Temer, o PMDB, justificaram dizendo que os demais partidos que apoiam o novo governo e detêm ministérios não indicaram mulheres.

O ministro do Planejamento, Romero Jucá, negou que a escolha de Maria Silva Bastos reflita uma preocupação de Temer de colocar uma mulher em um dos altos cargos do governo.

“É um convite para colocar alguém competente, experiente, que tem toda condição de fazer um grande trabalho no BNDES e, portanto, o presidente [em exercício] Michel entendeu de convidá-la. E eu considero uma ótima escolha”, afirmou na noite desta segunda-feira (16).

Na semana passada, após assumir como presidente em exercício, Temer editou uma medida provisória (726/2016), na qual determinou mudanças na composição do governo. Após a publicação no “Diário Oficial”, uma medida provisória passa a valer como lei, e o Congresso tem até 120 dias para mantê-la ou derrubá-la.

Entre vários pontos, ele estabeleceu na MP que o BNDES passaria a ser subordinado ao Ministério do Planejamento.

Antes, o banco era vinculado ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, que, sob Temer, foi desmembrado e rebatizado (Ministério da Indústria, Comércio e Serviços) – as atribuições relacionadas ao comércio exterior passaram para o Ministério das Relações Exteriores, comandado por José Serra (PSDB-SP).

fonte:g1

 

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