Suspeito de participar de briga no Rei Pelé será transferido para cela especial

O Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ-AL) divulgou, nesta quinta-feira (19), que Joseph Heberth do Nascimento Ferreira, suspeito de participar de uma briga no segundo jogo da final do Campeonato Alagoano no dia 8 de maio, será transferido para o Sistema Prisional de Alagoas, onde será mantido em prisão especial por ter diploma de curso superior.

A transferência deve acontecer no máximo até sexta-feira (20), segundo informou a assessoria de comunicação do TJ.

De acordo com a  decisão proferida pelo juiz Sóstenes Alex Costa de Andrade, que responde pela 7ª Vara Criminal de Maceió, o outro suspeito, identificado como Wilson Ferreira dos Santos, que na ocasião era um dos gandulas da partida, também será levado ao presídio, só que ficará em uma cela comum.

Também foram presos um dia após o fato Arthur Henrique dos Santos Almeida e Flávio Gouveia dos Santos, 29, conhecido como “Polha”. Eles foram apresentados na Secretaria de Segurança Pública (SSP) um dia após o fato. Todos os suspeitos foram autuados por tentativa de homicídio e encaminhados à Casa de Custódia.

De acordo com a Justiça e a SSP, os quatros homens são suspeitos de espancar um adolescente de 17 anos. Ele teve trauma no rosto e foi liberado do Hospital Geral do Estado, no bairro do Trapiche da Barra, após receber alta médica do setor de neurocirurgia.

Segundo a decisão do juiz Sóstenes Andrade, a prisão foi homologada e convertida em preventiva no dia 11 de maio, tendo em vista que os suspeitos, caso fossem soltos, poderiam voltar a realizar agressões.

Na sentença, publicada no Diário da Justiça Eletrônico desta quinta-feira (19), o magistrado destacou que, mesmo sabendo que a partida estava sendo transmitida ao vivo a inúmeros lares, os acusados não se intimidaram e realizaram as cenas lamentáveis assistidas por quase todos os alagoanos, e que geraram repercussão internacional.

“Analisando os fatos, e principalmente o modus operandi do suposto crime, vê-se que os acusados são pessoas de periculosidade acentuada, incapazes de lidar com revezes e de conviver em sociedade, inferindo-se que, caso postos em situação semelhante, poderão voltar a delinquir”, disse o magistrado.

fonte: G1,

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