Polêmica: eleitos falam sobre voto impresso, que valerá a partir de 2018

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A presidente Dilma Rousseff vetou, mas deputados e senadores insistiram a aprovaram o chamado “voto impresso”, o comprovante de votação que passa a valer a partir de 2018.

Apesar de aprovado, o texto, que será incluído na minireforma eleitoral, sofre resistência..

RUI PALMEIRA: LOGÍSTICA CARA

O prefeito de Maceió, Rui Palmeira (PSDB), eleito com 230.129 votos, atenta para o peso no bolso da Justiça Eleitoral.

“Iniciativas que visem aprimorar o sistema eleitoral do Brasil são benéficas à sociedade. Entretanto, acredito que o aperfeiçoamento do sistema político eleitoral brasileiro carece de um debate mais ampliado e de medidas que, de modo mais profundo, promovam mudanças capazes de reformar, para o bem, nosso sistema político”, disse Palmeira.

“A impressão do recibo do voto pode até colaborar, embora eu acredite e confie na segurança da urna eletrônica. Ter o recibo do voto impresso, entretanto, não resolve por completo os casos de corrupção eleitoral e compra de votos denunciados no Brasil. Há que se atentar também para a complexidade logística e de custos financeiros desta iniciativa, caso ela seja adotada”.

PRESIDENTE DA CÂMARA: A QUEM INTERESSA O VOTO IMPRESSO?

O presidente do Legislativo Municipal em Maceió, vereador Kelmann Vieira (PMDB), eleito com 8.249 votos, comunda da opinião do presidente do TSE, e questiona o real interesse de se ter um comprovante para o voto.

“Comungo do pensamento do presidente do TSE de que será uma despesa para um processo que é comprovadamente seguro. Já foi comprovada a segurança da urna eletrônica. A pergunta é: a quem interessa o voto impresso? Nâo estaremos abrindo uma porta para o voto de cabestro?”, pergunta o vereador.

PRESIDENTE DA ALE: RETROCESSO

O deputado estadual Luiz Dantas (PDB), eleito com 24.189, preside a Assembleia Legislativa Estadual (ALE).

Dantas diz que o voto impresso “depôe” contra o sigilo do voto.

“O voto impresso pode até tornar o voto mais seguro. Mas não é recomendável. O Voto é uma coisa muito reservada, e um comprovante impresso depõe contra o sigilo do voto. Na minha visão óe um retrocesso para nosso sistema eleitoral”, afirmou o deputado.

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