Cinco suspeitos de assaltos a bancos foram presos, na noite dessa quarta-feira (18), no município de Monteirópolis. A prisão foi realizada pela Força Tarefa de Combate ao Crime Organizado, composta por integrantes da Polícia Federal de Polícia Militar.
De acordo com o delegado regional de Combate ao Crime Organizado da Polícia Federal, Fábio Maia, a prisão aconteceu durante uma barreira na rodovia AL-220. O alvo principal já vinha sendo investigado pela Delegacia de Repressão a Entorpecentes por tráfico de drogas.
“Na barreira, nós interceptamos dois carros suspeitos e dentro deles tinham cinco homens, entre eles, o nosso alvo. Ao revistar o veículo, não encontrados entorpecentes, e sim uma série de equipamentos e ferramentas usada especificamente para arrombamento de caixas eletrônicos, como pé de cabra, maçarico, furadeira, alicate, entre outros”, explicou o delegado.
Ainda segundo o delegado, a quadrilha estava indo arrombar caixas eletrônicos em algum município da região. “Tenho plena convicção que estavam indo fazer arrombamentos. Como um dos integrantes do grupo era investigado por tráfico, a polícia não tinha evidências que ele também atuava em um grupo de arrombamento de caixas eletrônicos, portanto não temos como precisar em qual cidade o grupo ia agir. Mas não há dúvidas que eles estavam indo para o crime. Um dos presos já tem antecedentes por este tipo de crime”, disse Fábio Maia.
Foram presos Valmir Rogério Balchior, de Bauru, em São Paulo; José Damião da Silva, de Jacaré dos Homens; Dario Douglas Neves Prudente, Adjan Barbosa de Melo, ambos alagoanos; e Jackson dos Santos, natural de Santa Catarina e já com passagem pela polícia pelo crime de arrombamentos de bancos. Além disso, este último teria feito cursos de manutenção de caixas eletrônicos na cidade de Joinvile.
“Santa Catarina é muito pródiga em exportar criminoso de roubo a banco, porque lá existem escolas técnicas de manutenção e caixa eletrônico. Então o sujeito recebe uma instrução formal para ser um trabalhador qualificado, mas no caminho se desvirtua para o crime. E aí termina sendo o suporte para os grupos de roubos e arrombamentos”, explicou o delegado.
O grupo já foi ouvido, autuado por Organização Criminosa e aguarda autorização judicial para ser transferido para o Sistema Prisional Alagoano.