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Entre as novas descobertas dos paleontólogos do Museu de História Natural da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) estão palmeiras gigantes de 20 mil anos atrás, esqueletos de animais do pleistoceno, com 25 mil anos, e uma floresta jurássica de aproximadamente 200 milhões de anos. A descoberta ocorreu numa área de 800 metros. A floresta está integralmente preservada.

A localização é mantida em sigilo para evitar dilapidação de fósseis que podem revolucionar as pesquisas arqueológicas do País, revelou com exclusividade à Gazeta de Alagoas o diretor do Museu, professor doutor Jorge Luiz Lopes da Silva. O local dos fósseis da floresta e as pesquisas desenvolvidas para encontrá-la serão publicadas numa revista científica de circulação e reconhecimento internacional.

Depois disso, o diretor do Museu da Ufal quer estimular as autoridades de Alagoas em transformar o local numa área de visitação e de turismo cultural.

O Museu de História Natural da Ufal tem no acervo cerca de 70 mil itens, 15 mil são de fósseis, alguns do período Devoniano (400 milhões de anos). Algumas réplicas serão doadas para recompor o acervo do Museu Nacional, destruído pelo incêndio em setembro passado.

Os diretores de museus das universidades estiveram reunidos em Minas Gerais e encaminham, esta semana, aos candidatos a presidência da República, Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT) pedido socorro para as instituições que hoje não tem dotação orçamentária e vivem de doações ou da disponibilidade de caixas das universidades brasileiras.

O museu de Alagoas, por exemplo, não tem nem sistema de prevenção de incêndio. Depende da administração da Ufal até para pequenos reparos. “A nossa reitora Valéria Teixeira não nos desampara e tem nos auxiliado sempre que pode”, afirmou o professor Jorge Luiz. 

Veja vídeo e leia matéria especial sobre as pesquisas arqueológicas e a situação do Museu de História Natural da Ufal na edição deste fim de semana da Gazeta de Alagoas.

 
fonte Gazetaweb

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