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Alarme falso, na noite desta sexta-feira, mobilizou a Polícia Federal em SP e interrompeu as operações no aeroporto de Congonhas por uma hora.

Comandante da aeronave teve que gravar um vídeo da cabine para demonstrar às autoridades que estava tudo tranquilo a bordo

Durante a checagem do alerta de sequestro de um avião da Azul que interrompeu as operações no aeroporto de Congonhas por cerca de uma hora na noite desta sexta-feira (25), o piloto teve que gravar um vídeo da cabine de comand, com a aeronave já em solo, mas isolada em uma pista auxiliar, para demonstrar às autoridades que estava tudo tranquilo a bordo.

A Polícia Federal recebeu o alarme falso de sequestro, agora chamado tecnicamente de “alerta de apoderamento ilícito da aeronave”, pouco antes das 21 horas. O voo 4277 havia partido de Recife às 17h45 e já estava em procedimento de pouso na capital paulista.

O alerta mobilizou imediatamente as autoridades, que acionaram o protocolo de segurança. Ao pousar, a aeronave foi encaminhada para uma pista auxiliar e, bem nos moldes de filmes sobre sequestros de aviões, um grupo de gerenciamento de crise foi acionado. O incidente fez com que o aeroporto ficasse fechado para pousos e decolagens por uma hora, o que afetou mais de 20 voos — alguns tiveram que ser cancelados.

Até que ficasse demonstrado que se tratava, de fato, de um alarme falso, a tripulação e os passageiros foram mantidos a bordo por mais de 40 minutos.

Do lado de fora, os policiais federais e a administração de Congonhas tentavam averiguar se havia de fato alguma anormalidade a bordo. Equipes de segurança foram enviadas para a pista.

Foi justamente durante essa checagem que o piloto do avião da Azul gravou um vídeo para mostrar que não havia qualquer problema, nem na cabine de comando, que estava devidamente trancada, nem na cabine dos passageiros.

“A cabine tá ok. A cabine tá fechada. Não tem nada de errado, não tem interferência ilícita, tá ok? O transponder está intocado desde a hora que a gente chegou, inclusive com os modos ligados. Não desligamos o transponder porque a gente está em cima da pista. Optei por não desligar nada. Está exatamente do jeito que estava desde a saída lá de Recife, tá ok? A cabine de passageiros está em ordem, os passageiros estão sentados. Alguns já estão levantando para ir no banheiro, não tem como segurar, a gente já está aqui há quarenta minutos… Mas nenhuma interferência, tudo certo, tudo sob controle”, diz o comandante no vídeo.

Após a conclusão de que se tratava mesmo de um alarme falso, os passageiros e a tripulação foram finalmente autorizados a desembarcar. Como é praxe em casos do tipo, as autoridades agora deverão investigar quem fez a falsa denúncia de sequestro.

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Metrópoles