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Polícia Civil investiga se sonífero foi colocado em suco de agentes
Laudo da perícia feita da amostra do suco, o resultado dos exames dos agentes e outros depoimentos devem esclarecer o que aconteceu – Foto: Reprodução

Nesta terça-feira (7), o delegado Oldemberg Paranhos ouviu cinco agentes socioeducativos que passaram mal após ingestão, possivelmente, de um suco. Outros dois agentes, que estavam de plantão no mesmo dia, não chegaram a ingerir a bebida, pois teriam comprado refrigerante.

Uma das hipóteses levantadas na investigação é a possibilidade de que foi colocado sonífero no líquido para causar tumulto no Complexo Socioeducativo de Alagoas, que abriga adolescentes infratores.

O laudo da perícia feita da amostra do suco, o resultado dos exames dos agentes e outros depoimentos devem esclarecer o que aconteceu. “Se todos ficassem desacordados não sabemos o que poderia ter acontecido. Todos eles são agentes do controle de crise da unidade. É até uma forma de prevenção saber o que aconteceu. Tanto o suco, quanto a alimentação são entregues por uma empresa tercerizada”, disse o delegado Oldemberg.

Os agentes apresentaram sintomas de intoxicação no último dia 28 depois de almoçarem no Sistema Socioeducativo de Alagoas, onde trabalham. Eles passaram mal e foram levados para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Tabuleiro dos Martins, na parte alta de Maceió, onde receberam atendimento.

No dia do ocorrido, a Seprev (Secretaria de Estado de Prevenção à Violência) informou, por meio de nota, que acreditava que os agentes foram intoxicados e que, por precaução, havia afastado o funcionário da empresa terceirizada, responsável pela entrega das refeições.

O homem que prestava serviço terceirizado à Unidade de Internação Masculina de Maceió nega que tenha envenenado o suco tomado pelos agentes socioeducativos.

Evânio Tavares dos Santos – apontado como principal suspeito do caso – informou que acabou demitido pela empresa prestadora de serviço da unidade. Ele negou que tenha qualquer participação e relatou que era o motorista responsável por transportar os alimentos para as unidades. “Quando fui recolher, notei o pessoal da UBS passando e falando sobre um surto. Tinha um pessoal deitado. Eu jamais faria um negócio desse [envenenar alimentos] porque eu dependo daquele trabalho”, declarou.

Fonte: Gazetaweb