Durante inspeções, realizadas nos meses de janeiro e fevereiro de 2023, a Equatorial Alagoas flagrou o crime de furto de energia em 60,2% das residências vistoriadas. O órgão realizou a fiscalização em Maceió e, também, no interior de Alagoas.
Ainda segundo a empresa, o total de 8,7% das inspeções foram realizadas em clientes ligados à revelia da concessionária na rede de distribuição, ou seja, as ligações foram feitas sem as devidas autorizações.
Carlos Morais, gerente de relacionamento com o cliente da Equatorial, explica que tais práticas trazem consequências para a população, pois além de prejudicar a qualidade do fornecimento de energia elétrica,
“Há o risco de acidentes graves devido à intervenção irregular na rede de distribuição tanto para quem faz a intervenção pelo não uso os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) e Equipamentos de Proteção Coletiva (EPC), como para todas as demais pessoas da população que transitam no local em que a irregularidade é praticada”, alertou Carlos.
Prática é crime
Vale ressaltar que a prática destas modalidades de irregularidade pode caracterizar os crimes de furto ou de estelionato previstos nos artigos 155 e 171 do Código Penal Brasileiro. Por isso, a distribuidora reforça a importância do combate e inibição dessas práticas para manter a qualidade da energia elétrica distribuída aos alagoanos.
Denúncias de ligações clandestinas e irregulares podem ser feitas anonimamente na Central de Atendimento da Equatorial, por meio do telefone 0800 082 0196 ou no site al.equatorialenergia.com.br.
Ao acessar o site oficial, o cliente terá acesso a uma área para fornecer dados sobre a situação, como por exemplo: endereço, município, código único a ser denunciado, número do medidor de energia, pontos de referência e também o espaço conta com a opção para anexar imagens e vídeos que possam auxiliar na análise do caso. Depois de registrada no sistema, uma equipe será encaminhada para realizar a inspeção.
Fiscalizações
A Equatorial inspecionou, durante o segundo semestre de 2022, mais de 30 pontos da capital, à procura de irregularidades na instalação de fios e fibras de telecomunicações nos postes da Distribuidora.
Além dos fios eventualmente instalados de forma irregular pelas empresas que possuem contrato de compartilhamento com a empresa, também são avaliadas as situações de ocupações clandestinas, quando provedores de internet instalam a fiação nos postes da Distribuidora, sem contrato ou qualquer comunicação, deixando de obedecer aos padrões técnicos de segurança.
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