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Também conhecida como câncer de cólon e reto ou colorretal, a doença é responsável por cerca de 44 mil casos ao ano no Brasil.

Responsável por matar personalidades como os ex-jogadores Roberto Dinamite e o rei Pelé, o câncer de intestino é um dos mais frequentes no Brasil. Segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca), estima-se que 44 mil casos da neoplasia que atinge o cólon e o reto sejam diagnosticados por ano no Brasil. Porém, a doença é tratável e as chances de cura são altas quando identificada em estágio inicial.

O câncer de intestino, também conhecido como câncer de cólon e reto ou colorretal, abrange os tumores que se iniciam na parte do intestino grosso chamada cólon, no reto – final do intestino, imediatamente antes do ânus –, e ânus.

O ideal é ficar ligado aos sinais que o corpo dá, ter os exames de rotina em dia e observar o histórico familiar com o intuito de identificar o câncer hereditário. “Quando diagnosticado cedo, o tratamento é cirúrgico com chances reais de cura para o paciente”, avalia a oncologista Janyara Teixeira de Souza e Silva, da Rede D’Or.

Porém, quanto mais avançada a doença, menor a chance de remissão do tumor, mesmo quando a cirurgia ainda é possível. A diminuição da taxa de mortalidade é justamente em virtude da melhora do arsenal terapêutico para tratar o câncer em um primeiro momento.

Rastreio

Para rastrear a doença, Janyara recomenda exames como pesquisa de sangue oculto nas fezes e testes endoscópicos, como a colonoscopia — no entanto, há quem tenha resistência a se submeter ao procedimento.

A colonoscopia serve para analisar a saúde do interior do cólon e do reto por meio de um colonoscópio, um tubo fino e flexível com uma luz e uma câmera na ponta.

“O exame é realizado sob sedação, por um médico proctologista experiente. Ele permite identificar lesões precursoras do câncer, como um pólipo, por exemplo, que pode ser retirado imediatamente para biópsia, assim como outras lesões suspeitas que porventura existam”, enfatiza Janyara.

Segundo especialistas, a melhor maneira de reverter a resistência da população ao exame é por meio da informação segura e campanhas de orientação.

Sintomas do câncer de cólon

A oncologista Juliana Ominelli, da Dasa Oncologia, alerta para sintomas que são comumente ignorados, como a mudança na aparência das fezes, regularidade do intestino e até fortes dores de barriga. “Apesar de ser um dos principais sintomas, a presença de sangue nas fezes não é uma regra”, esclarece.

Confira a lista dos sinais mais comuns da doença:

  • Mudança injustificada de hábito intestinal;
  • Diarreia ou prisão de ventre recorrentes;
  • Sangue nas fezes (pode ser de coloração clara ou escura);
  • Evacuações dolorosas;
  • Afinamento das fezes;
  • Flatulências constantes (gases);
  • Desconforto gástrico;
  • Constipação intestinal;
  • Perda injustificada de peso;
  • Cansaço constante;
  • Hemorroidas;
  • Verminose;
  • Úlcera gástrica.

No caso de Preta Gil, que foi diagnosticada na última semana, o câncer começou com desconfortos abdominais que fizeram a cantora procurar ajuda médica. Pelas redes sociais, ela contou que chegou a ser internada por conta das dores.

Prevenção

Um estilo de vida sem excessos e que promova o bom funcionamento do intestino é considerado essencial para diminuir as chances de desenvolvimento do câncer de intestino. Portanto, é aconselhável:

  • Evitar carne vermelha;
  • Evitar bebida alcoólica;
  • Consumir frutas, verduras, legumes, cereais integrais, feijão e outros grãos;
  • Fazer atividades físicas regularmente;
  • Evitar fumar;
  • Manter o peso dentro dos limites.

O Inca recomenda que a colonoscopia seja realizada por todas as pessoas a partir dos 45 anos e repetida a cada década. Indivíduos com histórico familiar do câncer de cólon devem fazer o exame com mais frequência.

Metrópoles