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Especialistas alertam para o baixo consumo de proteína e dão dicas de como identificar problema e contorná-lo.

A proteína é um nutriente essencial para o perfeito funcionamento do organismo. O seu consumo está diretamente ligado ao ganho de massa muscular, força dos ossos, funcionamento de vários órgãos, à atividade saudável do sistema imunológico e até à aparência da pele.

De acordo com o nutrólogo Hugo Gatto, dependendo do nível da deficiência, a falta de proteína pode causar ainda esgotamento físico e mental.

Para evitar o quadro, a ingestão diária recomendada de proteínas é de aproximadamente 0,8 gramas por quilo de peso corporal. O valor pode variar de acordo com a idade, o sexo e situações específicas, como a gestação.

A porcentagem de proteínas na dieta também pode ser diferente dependendo da estratégia nutricional adotada. “Praticantes de atividades físicas que buscam hipertrofia, por exemplo, necessitam de maior consumo de proteínas para o aumento da massa muscular”, comenta a nutricionista Marianne Fazzi.

Sinais de deficiência

Gatto ensina que, em casos de níveis baixos do nutriente, o corpo dá sinais. Confira os principais:

  • Falta de disposição;
  • Fraqueza muscular;
  • Fome constante;
  • Queda de cabelos;
  • Unhas fracas;
  • Flacidez da pele.

No caso de insuficiência de proteínas, o tratamento nutricional consiste em aumentar as fontes proteicas nas refeições.

“A suplementação facilita o consumo na rotina e é essencial para alguns quadros de saúde, mas não é obrigatória. A correção dos níveis de proteína pode ser perfeitamente alcançada através da alimentação”, diz o médico.

A nutricionista Marianne afirma que a deficiência de proteína é comum no dia a dia do consultório. Normalmente, ela está acompanhada de uma dieta baixa em calorias, e costuma acontecer em pessoas que vivem em situação de vulnerabilidade social, pacientes hospitalizados ou com transtornos alimentares.

Pessoas que seguem regimes muito restritivos com frequência também precisam se atentar à possibilidade de desenvolver algum nível de desnutrição.

O que acrescentar no prato?

Para driblar o problema, Marianne sugere a inclusão de proteínas de alto valor biológico (AVB) em todas as refeições. As AVBs são os alimentos que possuem todos os aminoácidos essenciais: alguns exemplos são carnes, ovos e laticínios. As proteínas também podem ser encontradas, em menores proporções, em leguminosas como o feijão, e castanhas.

Já para os veganos e vegetarianos, também é possível melhorar a absorção do nutriente.

“Isoladamente, as proteínas de origem vegetal possuem menos aminoácidos. Porém, quando são combinadas entre si, são suficientes para fornecer todos os nutrientes essenciais. Um exemplo clássico, nutritivo e típico do povo brasileiro é o arroz com feijão”, finaliza a nutricionista.

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