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Rodrigo José Meano Brito tem 11 anos atuando como juiz. Na ação, o Gaeco pede que o juiz devolva aos cofres públicos mais de R$ 430 mil que causou de prejuízo, além de pagar indenização de R$ 200 mil.

Órgão Especial do TJ aplica pena de censura ao juiz Rodrigo José Meano Brito — Foto: Reprodução

O Grupo de Atuação Especializada e Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público ajuizou uma ação civil pública contra um juiz que faltou 107 vezes ao trabalho sem apresentar justificativa.

Rodrigo José Meano Brito tem 11 anos atuando como juiz. Na ação, o Gaeco pede que o juiz devolva aos cofres públicos mais de R$ 430 mil que causou de prejuízo, além de pagar indenização de R$ 200 mil por danos morais coletivos.

O juiz já respondia a um processo administrativo no Tribunal de Justiça, e agora vai responder por improbidade administrativa. Meano Brito ainda foi investigado por suposto esquema de lavagem de dinheiro.

Essa investigação chegou a apontar que ele vendeu mais de 100 dias de férias e, no mesmo período, quando deveria estar trabalhando, viajou até para fora do país.

Segundo o ministério público, a investigação da Corregedoria-Geral de justiça mostra uma série de irregularidades na 5ª Vara Cível De Niterói, onde Rodrigo Meano era juiz.

Segundo os promotores, há provas como decisões judiciais assinadas com o token, ou seja, a assinatura eletrônica do juiz no computador da 5ª Vara de Niterói em dias em que ele estava viajando para o exterior.

Procurada, a defesa do juiz não respondeu até a publicação da reportagem. O Tribunal de Justiça do Rio afirmou que ele já sofreu uma pena de censura e uma remoção compulsória pelo Órgão Especial do TJ. Os processos, segundo o tribunal, estão em sigilo.

Fonte: G1 RJ