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Estatal já investiu US$ 400 milhões em sistema de conexão em alto mar para viabilizar o 5G.

Petrobras anunciou nesta semana ao mercado uma “oportunidade no setor de telecomunicações” a fim de se desfazer da rede de fibra ótica terreste distribuída por seus gasodutos em todas as regiões do país. A rede atende 8 mil quilometros de extensão.

De acordo com documento divulgado nesta semana, a rede será vendida em quatro blocos (Norte, Sudeste, Sul e Nordeste) com a assessoria financeira da Ernest & Young (E&Y). O prazo para assinar o contrato com potenciais compradores vai até 21 de outubro deste ano.

Um dos requisitos para ser comprador é que a empresa tenha receita bruta superior a R$ 100 milhões ou ativos sob gestão igual ou superior a R$ 500 milhões. Além de outros critérios envolvendo governança.

Apesar do fogo no pré-sal e na exploração, a Petrobras não deve se desfazer totalmente do seu braço de conectividade. Ao se desfazer da fibra ótica, a estatal deve pegar “carona” na tecnologia 5G e focar em sistema de conexão em alto mar.

A estatal está instalando rede de fibra com cerca de 1.700 km de extensão entre as bacias de Campos e Santos. Os investimentos oscilam entre US$ 300 milhões e US$ 400 milhões, informou o jornal O Globo.

Entretanto, não é de hoje que a estatal se desfaz de ativos que não pertecem à sua “atividade fim”. Desde 2015, a Petrobras já vendeu R$ 243,7 bilhões em bens por meio de 68 transações para se dedicar ao seu setor essencial, a exploração de petróleo e o pré-sal.

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