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Sintomas podem ser identificados ainda na fase adulta e geralmente estão relacionados a problemas renais e oftalmológicos.

A diabetes é uma das doenças mais comuns do mundo. Quando identificada nos primeiros momentos, é possível tratá-la com medicação e mudança no estilo de vida. Porém, quando a glicose no sangue está muito alta, o paciente sofre com vários sintomas que podem impactar sua qualidade de vida.

Quando completamente descontrolada, a diabetes pode causar cetoacidose diabética, uma complicação que pode matar o paciente. Nesses casos, sem insulina para viabilizar o processo de energia, as células do corpo acabam usando outras vias para se manter.

Esse processo acaba deixando o sangue muito ácido, evitando que várias reações químicas importantes aconteçam. Nos portadores de diabetes tipo 2, pode causar infecção generalizada e levar o paciente à morte.

A complicação é considerada aguda e grave, mas pode ser prevenida a partir da observação de alguns sintomas. Confira alguns indícios que o corpo dá quando os níveis de glicose no sangue estão descontrolados:

Fadiga constante

Normalmente, quando o nível de açúcar no sangue está alto, as células do corpo sentem mais dificuldade de acessar a substância, que é responsável por dar energia ao organismo. Além disso, a glicose alta provoca uma sobrecarga no pâncreas, órgão responsável por produzir a insulina, diminuindo a quantidade do hormônio no sangue. A insulina metaboliza a glicose para que ela seja transformada em energia, e a falta ou baixa dela é um dos principais fatores para o desenvolvimento de diabetes.

Por isso, o cansaço constante e sem explicação aparente pode ser um sintoma da doença. O ideal é procurar um médico para confirmar o diagnóstico com exames clínicos e laboratoriais e evitar o agravamento do problema.

Visão embaçada

É comum que pessoas com diabetes apresentem visão embaçada ou turva, mesmo em estágios iniciais da doença. Trata-se da retinopatia diabética não proliferativa, que acontece quando os vasos sanguíneos da retina ficam mais fracos por conta das altas concentrações de açúcar no sangue e começam a vazar fluidos para a retina.

Quando não diagnosticado precocemente, o quadro pode avançar para uma retinopatia diabética proliferativa, que provoca fechamento dos vasos, descolamento da retina e até perda de visão. Ao primeiro sinal do sintoma, um oftalmologista e até mesmo clínico geral devem ser consultados para investigação e tratamento.

Xixi recorrente

Ir ao banheiro em uma frequência maior do que a normal pode apontar que níveis de açúcar no sangue estão altos. Este é um dos sintomas comuns da diabetes e deve ser acompanhado com atenção. Uma forma de observação é comparar a quantidade de água ingerida e de xixis feitos durante o dia. Se a pessoa beber muita água, ela naturalmente vai urinar mais.

Porém, se tomar pouca água e ainda precisar ir ao banheiro muitas vezes, principalmente à noite, é melhor buscar um médico, pois esse pode ser um sinal da diabetes descontrolada. O problema deve ser devidamente tratado o quanto antes, para garantir melhor qualidade de vida ao paciente.

Aumento de peso

O aumento de peso contribui para o desenvolvimento da diabetes e também de doenças crônicas, como hipertensão. A alta ingestão de carboidratos refinados, um dos principais responsáveis pela obesidade, também tem relação com a doença: a substância é um tipo de açúcar, e aumenta a necessidade do organismo de produzir insulina para controlar seus níveis. O processo causa resistência ao hormônio, levando à diabetes.

A gordura que se acumula especificamente na região da cintura também é preocupante, pois provoca uma alteração metabólica capaz de matar células importantes no pâncreas, aumentando a resistência do organismo à ação da insulina.

É necessário que pessoas com o sintoma busquem hábitos alimentares mais saudáveis, além da prática de exercícios físicos para diminuir a gordura. Se a diabetes já estiver instalada, é importante seguir o tratamento receitado pelo médico.

A diabetes não tem cura, mas pode ser tratada se diagnosticada com antecedência. Só no Brasil, o total de pessoas com a doença chegou a 15 milhões em 2021, segundo a Federação Internacional de Diabetes, o que representa que um a cada dez brasileiros vivem com a condição. No mundo, esse número foi de mais de 500 milhões, aponta a entidade.