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Picos de pressão por situações de emoção ou estresse acontecem, mas médico explica que são passageiros

Como tudo no organismo está conectado e faz parte de um sistema, as emoções têm, sim, relação com a pressão arterial. Quando ficamos estressados ou ansiosos, o corpo entende que precisa se proteger, correr ou fugir, e acontece a liberação de adrenalina e cortisol, duas substâncias que aumentam o ritmo cardíaco e aceleram a respiração, influenciando a pressão.

A ansiedade e o estresse também estão relacionados a outros hábitos que são fatores de risco para hipertensão, como consumo de álcool, cigarros e comida, por exemplo.

O médico Celso Amodeo, membro do Conselho Administrativo da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), ensina que a hipertensão é uma doença multifatorial, ou seja, é desencadeada por uma série de motivos. “Em uma situação de emoção, de estresse, pode acontecer uma descarga de hormônios que aumentam a pressão. Não é a doença hipertensão, é apenas uma alta em resposta à situação, mas ela passa”, explica

Segundo o cardiologista, uma pessoa que é hipertensa, quando tem um quadro emocional, pode ter um pico de pressão, mas a tendência é que ela volte aos parâmetros normais em seguida. Para evitar essa alta repentina, Amodeo conta que é preciso controlar a ansiedade. “A melhor coisa é fazer atividade física, porque ela produz endorfina, que é um antidepressivo natural”, diz.

Como controlar a ansiedade

1. Praticar atividades que promovam o bem-estar

Algumas atividades fazem o corpo liberar substâncias relacionadas ao humor, sono e bem-estar, sendo úteis para controlar e aliviar os sinais e sintomas relacionados à ansiedade. Assim, atividades como corrida e caminhada ao ar livre, musculação, andar de bicicleta, treinamento funcional e dança, por exemplo, são interessantes.

Além disso, atividades como yoga e meditação são indicadas para aliviar a ansiedade. Elas ajudam a focar no presente, desocupando a mente e promovendo o relaxamento.

2. Conversar com outras pessoas

Conversar com outras pessoas sobre o que se está sentindo ou sobre os fatores que levaram ao estado de ânimo pode ajudar a aliviar os momentos de tensão.

A consulta com o psicólogo é interessante, principalmente quando os sintomas de ansiedade limitam as atividades do dia a dia. O psicólogo ajudará a identificar as causas e traçar estratégias para prevenir novas crises. Em alguns casos, a realização de sessões com o psiquiatra também pode ser necessária para a indicação de remédios que aliviem os sintomas.

3. Respirar profundamente

As técnicas de respiração também ajudam a aliviar os sintomas de ansiedade. A pessoa deve parar e respirar com calma, profundamente, inspirando devagar por cinco minutos — dessa forma, é possível promover a regulação dos batimentos cardíacos e a sensação de bem-estar.

4. Dormir bem

O sono profundo é importante para diminuir os sintomas de ansiedade, pois restaura as funções desempenhadas pelo cérebro, ajudando na recuperação mental e física.

Para ter uma melhor qualidade de sono, é interessante criar um ambiente favorável ao relaxamento: o quarto deve estar mais escuro, e a pessoa não deve fazer uso de telefone ou assistir televisão quando deitar. Além disso, pode ser interessante tomar um chá com propriedades calmantes antes de dormir, como o de valeriana ou de camomila, por exemplo.

5. Fazer aromaterapia

A aromaterapia é uma técnica natural que consiste em utilizar aromas para ativar partes do cérebro que liberam substâncias que aliviam a ansiedade. Este tipo de tratamento deve ser realizado com conhecimento do médico e sob orientação de um naturopata. (Com informações do portal Tua Saúde)

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