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Reprodução Instagram

O choro de Gusttavo Lima durante uma live feita na última segunda-feira (30) não se deu à toa. O cantor está no centro de um furacão, com repercussões que podem ir além de uma simples crise de imagem.

Com o Ministério Público investigando apresentações em alguns estados, o sertanejo pode enfrentar como consequência ficar de dois a oito anos sem fazer shows bancados com verba pública. A coluna ouviu um advogado especializado em agenciamento artístico para entender o caso.

O que o órgão procura entender é razão pela qual prefeituras contrataram o mesmo show – ou seja: o mesmo serviço, do mesmo fornecedor – por valores diferentes. É possível, no entanto, a contratação de um artista sem licitação, uma vez que ele é o único a oferecer o próprio show.

A decisão, no entanto, fica a cargo do Tribunal de Contas da União e não do Ministério Público, que, se avaliar necessário, indica a avaliação posterior.

E, ainda que seja condenado, há brechas. Se uma empresa, com outro CNPJ, contratar o cantor e oferecer a prefeituras, ainda assim, em tese, ele poderá continuar se apresentando.

Entre os empresários do mundo sertanejo, no entanto, acredita-se que a hipótese de uma condenação de Gusttavo Lima é remota, pela sua importância e pelo apoio político com que conta.

Uol