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O valor é superior ao pico de R$ 7,267 verificado duas semanas após o mega-aumento nas refinarias promovido pela Petrobras em março

O valor é superior ao pico de R$ 7,267 verificado duas semanas após o mega-aumento nas refinarias promovido pela Petrobras em março

O preço da gasolina nos postos brasileiros subiu pela terceira semana seguida e atingiu novo recorde desde que a ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis) passou a divulgar sua pesquisa semanal de preços, em 2004.

Segundo a agência, o preço médio do combustível ficou em R$ 7,270 por litro na semana passada, alta de 0,7% em relação à semana anterior. O valor é superior ao pico de R$ 7,267 verificado duas semanas após o mega-aumento nas refinarias promovido pela Petrobras em março.

A alta acompanha escalada da cotação do etanol anidro, que representa 27% da mistura vendida nos postos. Apenas em abril, o preço do biocombustível nas usinas de São Paulo subiu 12%, segundo o Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP.
O etanol hidratado segue o mesmo caminho: na semana passada, o preço médio do combustível nos postos brasileiros chegou a R$ 5,496 por litro, alta de 4,8% em relação à semana anterior. Nas usinas, o produto também acumula alta de 12% em um mês.

A escalada dos preços do etanol é provocada pelo aumento da demanda em um período ainda de entressafra. Os usineiros projetavam recuo com o início da colheita este mês, mas ainda não houve mudança de tendência.
A pesquisa da ANP detectou estabilidade nos preços do diesel e do gás de cozinha. O primeiro foi vendido na semana passada por R$ 6,60 por litro e o segundo, por R$ 113,24 por botijão de 13 quilos. Os dois produtos também foram reajustados pela Petrobras em março.
O reajuste, que acompanhava a escalada das cotações internacionais após o início da guerra na Ucrânia, levou a uma conturbada troca de comando na Petrobras, com a demissão do general Joaquim Silva e Luna e a nomeação de José Mauro Coelho para seu lugar.

Ao assumir, porém, Coelho defendeu a política de alinhamento dos preços dos combustíveis às cotações internacionais, que é criticada tanto pela oposição quanto pelo governo e seus aliados no Congresso.
O gás de cozinha, porém, teve pequena redução nas refinarias em abril, movimento que ainda não chegou ao consumidor final, de acordo com os dados divulgados nesta terça-feira (26) pela ANP.
O preço do GNV (gás natural veicular) também permanece em alta, chegando a R$ 4,754 por metro cúbico, aumento de 0,2% em relação à semana anterior. A pesquisa da ANP encontrou o combustível sendo vendido a até R$ 6,821 em Brasília.

Folha Press