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Anselmo Ramon e Gum marcam os gols da vitória regatiana em Arapiraca; Galo venceu por 4 a 1 no agregado

Com o título, Regatas garantiu vaga nas Copa do Brasil e do Nordeste de 2023

Noite homérica para o CRB! Depois de quase não se classificar na primeira fase, o Galo, que eliminou o forte e invicto time do CSA, nos pênaltis, pelas semifinais, voltou a vencer o time do ASA na noite desta quarta-feira (13) e conquistou o Campeonato Alagoano de 2022, o 32º título de sua história.

Após um primeiro tempo fraco tecnicamente e equilibrado, o Regatas aproveitou erros da defesa alvinegra na etapa final e balançou a rede de Raílsom, dentro de quatro minutos, com Anselmo Ramon, craque do jogo, e Gum. Como também venceu no confronto de ida, por 2 a 1, o Galo ganhou por 4 a 1 no placar agregado.

Elenco titular do CRB escalado por Marcelo Cabo para o confronto desta quarta (13) – Foto: Ailton Cruz

Calendário

Com o triunfo, o CRB garantiu vaga para as Copas do Brasil e do Nordeste de 2023. Agora, volta sua atenção para a principal competição do ano: a Série B do Campeonato Brasileiro. Neste sábado (16), às 19h, o clube estreia na Segundona contra o Vasco, no Estádio Rei Pelé, em Maceió. Por sua vez, o ASA vai disputar a 4ª Divisão do Nacional. Neste domingo (17), o Alvinegro enfrentará o Atlético-BA, às 16h, no Coaracy da Mata Fonseca, em Arapiraca.

Partida em Arapiraca marcou o duelo nº 71 entre os clubes, segundo o site oGol – Foto: Ailton Cruz

1º TEMPO

Apoiado pela apaixonante torcida, que lotou o Fumeirão, o ASA já mostrou para o que veio com menos de um minuto. Anderson Feijão acionou Junior Viçosa na intermediária. O atacante emendou de canhota e mandou por cima, assustando Diogo Silva. O CRB começou mais tranquilo, movimentado-se apenas nos contra-ataques em erros de passe do Alvinegro. Aos 7’, quase Richard ampliou a vantagem do Regatas, construída no primeiro

O velocista avançou pelo lado direito, chutou forte, rasteiro, e a pelota passou tirando tinta da trave direta de Raílson. A partida aos poucos ficou mais movimentada. Com as linhas mais avançadas, o Gigante respondeu com Roger Gaúcho na sequência. Viçosa rolou para o camisa 7 mandar uma bomba na entrada da área, fazendo o arqueiro regatiano espalmar para escanteio.

Meia Roger Gaúcho fez Diogo Silva trabalhar no começo da etapa inicial – Foto: Ailton Cruz 

Com 16 minutos de bola rolando, Vico arriscou chute de muito longe e ganhou escanteio. No levantamento, Michel afastou de cabeça. Enquanto isso, Jota reclamava com a assistente possível falta e impedimento na origem da jogada. À essa altura, o Galo tentava ameaçar pingando bola na área, mas o Alvinegro seguiu impecável na defesa.

Em bola recuperada por Rafael Longuine, o CRB, com as linhas altas, chegou com perigo novamente. O meia invadiu a grande área, tentou passe para Vico, mas Cristian Lucca travou no momento do arremate e ficou com a bola. No aspecto comportamental, o duelo foi pegado no número de faltas. O primeiro cartão amarelo da final foi para Yago, do Galo.

O meia chegou atrasado na disputa e acertou a perna de Anderson Feijão.Quase, por muito pouco, o ASA abriu o placar com 32 minutos em lance bem inusitado. Michel cruzou, a bola passou por Júnior Viçosa, Anderson Feijão apareceu entre Gum e Raul Prata, tocou para o gol e Diogo Silva se esticou todo para evitar o pior. 

Com a vantagem do empate, CRB preferiu não se expor e conseguiu afastar perigos no jogo aéreo – Foto: Ailton Cruz

Viçosa tomou até cartão amarelo por dividir com o goleiro. Perto casa dos 36 minutos, Vico e Anderson Feijão se chocaram e o jogo ficou parado. O artilheiro do Gigante saiu mancando aos prantos e acabou sendo substituído por Assis. Alteração fez o ASA perder mobilidade no ataque. 

Com a vantagem, o CRB seguiu parando o jogo com faltas táticas e ameaçando na bola parada, mas sem sucesso. Foi o que aconteceu com 43’. Anselmo cabeceou com desvio e só ganhou tiro de canto, afastado pelo ASA depois. O árbitro acresceu três minutos e o duelo ficou muito equilibrado, mas com poucas chances de gols.

Autor de um dos gols na partida de ida, Vico ganhou nova oportunidade de começar jogando – Foto: Ailton Cruz

2º TEMPO

Insatisfeitos com o baixo rendimento técnico dos times, os treinadores promoveram mudanças no meio de campo. Precisando de pelo menos um gol para forçar os pênaltis, o ASA começou ocupando o campo do CRB. No comecinho, Michel deu toque para Magal, que arriscou de longe, mas chutou sem forças.

Depois, Wendel recebeu cruzamento na área, porém, errou o domínio, deixando escapar a bola. Na sequência, Michel Tiago achou cruzamento pela direita, Wendel não alcançou a redonda e desperdiçou outra chance. Ou seja, o CRB seguiu todo postado na defesa, impedindo o ASA de colocar fogo no jogo.

Postura do Regatas na etapa final foi bem ousada, aproveitando erros do adversário – Foto: Ailton Cruz

Naturalmente, com esse desenho tático, o CRB explorou os espaços deixados pelo oponente. Richard foi o principal atleta que incomodou, tentou vencer os zagueiros alvinegros, que apresentaram dificuldades no jogo aéreo. Aos 12 minutos, quase a rede de Raílson foi vazada. Raul Prata cobrou escanteio no meio da área e Yago chegou cabeceando com perigo, mas mandou por cima.

No lance seguinte, em jogada semelhante, outro susto. Desta vez, Gilvan cabeceou no chão e fez a bola subir.Com o ritmo lento, o ASA viu o Galo tomar conta do setor ofensivo. Aos 18 minutos, em mais uma falha de marcação da defesa anfitriã, Anselmo Ramon abriu o placar no puro oportunismo. Richard fez linda jogada e finalizou até lento, mas o camisa 9 apareceu no outro lado da trave para concluir: 1 a 0 em Arapiraca.

Gum comemora gol de cabeça, carimbando o 32º título Alagoano da história do Regatas – Foto: Ailton Cruz

A situação que já estava complicada para o Gigante piorou de vez aos 32 minutos, após cobrança de falta de Reginaldo. A bola ficou pingando na área, Gum aproveitou erro dos oponentes e ampliou o marcador, praticamente carimbando o título: 2 a 0 e muita festa da torcida do Regatas

O Gigante chegou pela primeira vez apenas 10 minutos depois. Cristian Lucca cobrou falta de muito longe e a bola foi por cima. Depois, em leve blitz, Viçosa cabeceou com muito perigo. Redonda ainda desviou na trave antes de sair pela linha de fundo. 

Com saída de Anderson Feijão, Gigante perdeu presença no setor ofensivo e caiu de produção – Foto: Ailton Cruz

Em nova investida, Lucas Gaspar fez o pivô para Xande chegar chutando, mas ninguém alcançou a pelota e o Alvinegro ainda cometeu falta de ataque. A partida ficou truncada posteriormente. Marcelo Cabo e Jota optaram por mais substituições, que nada influenciaram no desfecho do duelo: CRB Campeão Alagoano de 2022, com totais méritos!

Jota Guerreira esteve a frente do forte elenco do Alvinegro, que agora vai jogar a Serie D – Foto: Ailton Cruz

ASA – Raílson; Wendel, Michel, Fábio e Cristian Lucca; Jorginho (Magal), Fidélis () e Xandy; Roger Gaúcho, Anderson Feijão (Assis) e Junior Viçosa. Técnico: Jota Guerreiro.

CRB – Diogo Silva; Raul Prata, Gum, Gilvan e Guilherme Romão; Claudinei, Yago e Rafael Longuine (Gustavo Apis); Richard (David), Vico (Reginaldo) e Anselmo Ramon. Técnico: Marcelo Cabo

Cartões amarelos: Yago (CRB); Junior Viçosa (ASA); Yago (CRB); Jorginho (CRB); Gustavo Apis (CRB)

Árbitro: Flávio Rodrigues de Souza (FIFA-SP)

Assistentes: Bruno Raphael Pires (FIFA-GO) e Fabrini Bevilaqua Costa (FIFA-SP)

Quarto árbitro: Charly Wendey Straub Deretti

– Foto: Ailton Cruz

gazetaweb