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A Petrobras anunciou na manhã desta quinta-feira, 10, que fará o primeiro reajuste nos preços de gasolina e diesel, após 57 dias com o valor congelado. Os reajustes passam a valer nesta sexta-feira, 11 de março. A partir de então, o preço médio de venda da Petrobras às distribuidoras passará de R$ 3,25 para R$ 3,86 por litro no preço médio de revenda da gasolina.

Dada a mistura obrigatória de 27% de etanol anidro, a Petrobras calcula que o reajuste fará o preço na bomba subir R$ 0,54 por litro (para R$ 2,81) em relação à fatia da empresa no preço total. Para o diesel, o preço médio de venda da Petrobras para as distribuidoras passará de R$ 3,61 para R$ 4,51 por litro. Dada a mistura obrigatória de 10% de biodiesel, a parcela da Petrobras no preço total do litro de diesel subirá R$ 0,81 (para R$ 4,06).

Por fim, para o GLP, usado no gás de cozinha, o último reajuste havia sido feito há 152 dias. E a partir de 11 de março, o preço médio da Petrobras às distribuidoras passa de R$ 3,86 para R$ 4,48 por kg, um reajuste médio de R$ 0,62. Assim, o total de 13kg do GLP (fatia necessária para o gás de cozinha) passa a R$ 58,21, afirma a Petrobras.

“Esse movimento da Petrobras vai no mesmo sentido de outros fornecedores de combustíveis no Brasil que já promoveram ajustes nos seus preços de venda”, disse a Petrobras em nota.

A estatal afirma que o repasse é necessário para que o mercado brasileiro continue sendo suprido, “sem riscos de desabastecimento”. O preço do barril de petróleo do tipo Brent (referência usada pela Petrobras) subiu 40% no mercado internacional em um mês diante do início da guerra na Ucrânia.

Importadoras vinham questionando no último mês o fato de a Petrobras não repassar as variações no mercado internacional e indicavam defasagem no preço aplicado no Brasil.

Exame