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Capital alagoana aparece em sétima posição, estando em alerta intermediário, com taxa de 68% de ocupação de UTIs

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) divulgou uma nota técnica, nesta quinta-feira (12), informando que um terço das unidades da federação e 10 capitais encontram-se nas zonas de alerta intermediário ou crítico, segundo análise das taxas do dia 10 de janeiro em comparação com a série histórica e considerando a ocupação de leitos de UTI Covid-19 para adultos no Sistema Único de Saúde (SUS).

A capital alagoana aparece em sétimo entre os dez municípios, com 68%, estando em alerta intermediário.

As demais capitais são, de acordo com o Observatório Covid-19 da Fiocruz: Fortaleza (88%), Recife (80%), Belo Horizonte (84%) e Goiânia (94%), em zona de alerta crítico, e Porto Velho (76%), Macapá (60%), Salvador (68%), Vitória (77%) e Brasília (74%) na zona de alerta intermediário.

Segundo a análise, até o momento, o patamar de leitos é diferente do verificado em 2021, mas a fundação alerta para um crescimento nas taxas de ocupação de leitos de UTI diante da ampla e rápida proliferação da variante Ômicron no Brasil. Entretanto, a Fiocruz avalia que “menções a um possível colapso no sistema de saúde, neste momento, são incomparáveis com o que foi vivenciado em 2021”.

De acordo com os pesquisadores do Observatório Covid-19, o número de internações em UTI hoje ainda é predominantemente muito menor do que aquele observado em 2 de agosto do ano passado, por exemplo, quando leitos começavam a ser retirados. Porém, ressalta que o grande volume de casos já está demandando de gestores atenção e o acionamento de planos de contingência.

“Sem minimizar preocupações com o novo momento da pandemia, consideramos fundamental ratificar a ideia de que temos outro cenário com a vacinação e as próprias características das manifestações da Covid-19 pela Ômicron. Não podemos deixar de considerar o fato de a ocupação de leitos de UTI hoje também refletir o uso de serviços complexos requeridos por casos da variante Delta e casos de Influenza”, disseram os pesquisadores.

Os pesquisadores alertam ainda que é importante reorganizar a rede de serviços de saúde por conta dos desfalques de profissionais afastados por contrair a infecção; garantir a atuação eficiente da atenção primária em saúde no atendimento a pacientes, empregando, por exemplo, teleatendimento; e prosseguir com a vacinação da população.

Agência Brasil