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Após 15 anos de discussão, astrônomos questionam os parâmetros que foram usados para mudar a classificação do astro

Um grupo de pesquisadores publicou um estudo no qual eles reivindicam que o status de planeta seja devolvido a Plutão, que foi rebaixado a planeta-anão em 2006 pela União Astronômica Internacional (IAU, na sigla em inglês). De acordo com os cientistas, os critérios usados pela IAU são “arbitrários”.

Para a associação, um astro é considerado planeta quando orbita ao redor de uma estrela, tem forma esférica e consegue ser gravitacionalmente dominante. É justamente nesse último quesito que a IAU acredita que Plutão falhe.

De acordo com a Fox 13 News, os autores do artigo pedem à associação que use critérios mais complexos e difundidos em toda a ciência para realizar a classificação dos planetas.

“Um planeta é um condensado de tamanho intermediário onde a física produz complexidade em geologia, mineralogia, química e, possivelmente, atmosferas, oceanos, magnetosferas, biologia e muito mais, tornando esse conceito de planeta não uma definição arbitrária, mas um dos alinhamentos mais importantes com visão explicativa em toda a ciência.”

Os autores do artigo também destacam que a definição usada pela IAU é constantemente questionada pela comunidade mundial de astrônomos. Os pesquisadores pedem um conceito “fundamentalmente geofísico/geológico, não limitado pelo status orbital atual de um corpo”.

Em nota enviada aos canais Fox, a IAU disse que “respeita todos os pareceres científicos e acolhe o debate aberto. A autoridade de tomada de decisões científicas da IAU é a assembleia-geral, que ocorre a cada três anos. As resoluções propostas devem ser submetidas ao Comitê de Resoluções”.

Ainda segundo a IAU, qualquer solicitação de revisão de conceitos é bem-vinda, ainda que os resultados desse estudo não tenham sido analisados por outros cientistas.

O telescópio espacial James Webb será lançado pela Nasa neste sábado (25), em um projeto que atravessou três décadas entre a concepção, a construção e o envio ao espaço sideral. Em parceira com a Agência Espacial Europeia (ESA, em inglês) e a Agência Espacial Canadense (ASC, em inglês), o equipamento substituirá o famosíssimo telescópio Hubble, lançado em 1990

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