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Inglesa acreditava que estava com um problema corriqueiro mas foi surpreendida com um diagnóstico de meningioma

A história da inglesa Kirsty Drury mostra a importância de investigar sintomas, mesmo que eles não pareçam tão perigosos. Em novembro de 2019, ela foi ao médico por causa de inchaço e vermelhidão nos olhos. Imaginava que se tratava de uma conjuntivite, mas saiu de lá com o diagnóstico de um tumor cerebral com risco de ser fatal.

Em uma publicação feita numa rede social, a mulher conta que se sentiu abençoada pelo médico ter levado a sério seu olho inchado e a ter enviado para fazer exames na mesma hora. Segundo ela, isso permitiu que médicos descobrissem que a vermelhidão nos olhos era sintoma de um tumor que crescia no crânio e afetava os músculos da face dela.

Gerente de uma empresa de transportes em Londres, Drury foi informada de que tinha um meningioma – um tumor que se forma no tecido que cobre o cérebro, têm crescimento lento e, às vezes, os sintomas demoram anos para aparecer.

“Quando você entra no consultório médico com suspeita de conjuntivite e sai com um tumor no cérebro, não pode ser culpado por pensar o pior. Achei que iria morrer”, disse Kristy.

No caso de Kristy, os sintomas foram problemas de visão, como turbidez, sensibilidade à luz, olhos secos e irritados – semelhantes aos que acontecem na conjuntivite.

Pandemia atrasou retirada do tumor

Devido à pandemia de Covid-19, a mulher teve que esperar por meses para fazer a cirurgia de remoção do tumor. “Eu esperava fazer a cirurgia no início de 2020. Depois, foi adiada para março. Em seguida, a Covid apareceu e descobri que apenas operações de emergência aconteceriam”, disse a paciente.

“[A cirurgia] era a primeira coisa em que pensava pela manhã e a última coisa em que pensava à noite – não conseguia ter paz interior”, continua.

Felizmente, o tumor de Kirsty foi considerado estável e quando a cirurgia finalmente foi marcada para 26 de novembro de 2020, o tumor não havia crescido muito. A operação – que tinha enormes riscos – durou 16 horas.

Hoje, curada, a inglesa quer conscientizar as pessoas sobre tumores cerebrais e ajudá-las a reconhecer os sintomas e as opções de tratamento. “Quero que saibam que muitas pessoas vivem com um tumor cerebral. Por algum motivo, essas histórias não são contadas, mas acho que deveriam ser, porque, no início da minha jornada, eu teria dado tudo para ter mais esperança”, afirma.

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