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Operação é realizada pela Delegacia de Repressão ao Crime Organizado do Departamento de Combate à Corrupção e ao Crime, na manhã desta 4ª

A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), por meio da Delegacia de Repressão ao Crime Organizado do Departamento de Combate à Corrupção e ao Crime Organizado (Draco/Decor), deflagrou, na manhã desta quarta-feira (17/11), a Operação Cáfila, para desarticular a atual estrutura de comando da organização criminosa conhecida como Comboio do Cão, na capital da República.

Com origem no DF, a facção é considerada responsável por uma série de crimes hediondos em diversas regiões administrativas do Distrito Federal, sobretudo pela prática de homicídios em contexto de disputa pelo controle de territórios e pontos de tráfico de drogas, além de roubos e tráfico de armas de fogo.

Comboio do Cão já foi alvo de outras três operações policiais da PCDF. Uma delas resultou na prisão do líder, conhecido como Willinha, há pouco mais de seis meses, na fronteira com o Paraguai.

O objetivo da operação, segundo a corporação, é prender membros da facção que o substituíram, bem como do criminoso responsável pelo controle da parte financeira, e, com isso, desarticular por completo a organização criminosa.

Operação

Mais de 220 agentes da PCDF, entre policiais, escrivães e delegados, foram mobilizados para dar cumprimento a 19 mandados de prisão cautelar e 27 mandados de busca e apreensão expedidos em desfavor dos investigados, cumpridos nas regiões do Riacho Fundo, Samambaia, Recanto das Emas, Gama, Paranoá e Águas Claras, além de cidades do Entorno do DF como Luziânia (GO).

Além disso, foram cumpridos dois mandados de sequestro de imóveis adquiridos com dinheiro ilícito pela facção criminosa.

A Operação conta com o apoio das Divisões de Inteligência (Dipo), de Operações Especiais (DOE) e de Operações Aéreas (DOA) da Polícia Civil do Distrito Federal, bem como da 5ª Delegacia Regional de Polícia da Polícia Civil do Estado de Goiás, localizada em Luziânia (GO), e do 24º Batalhão de Polícia Militar da Polícia Militar do Estado de Goiás (PMGO), situado em Posse (GO).

Durante as investigações, que contaram durante todo o tempo com a participação do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), foi identificado complexo empreendimento delitivo que envolve ações logísticas de tráfico de drogas e armas de fogo da região fronteiriça do país, mecanismos de levantamento e identificação de inimigos para garantia do domínio territorial e atos de lavagem de capitais, como a aquisição de bens móveis e imóveis em nome de terceiros e pulverização dos recursos financeiros de origem criminosa em diferentes endereços bancários de forma sucessiva até a sua conversão em espécie.

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