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Segundo o presidente, aumentos têm origem em leis antigas e na corrupção do passado. Ele voltou a falar em privatizar a empresa

Numa conversa com os jornalistas na Itália, nesta segunda-feira (1º), após ter sido homenageado na pequena cidade de Anguillara Veneta — região de origem de seus familiares —, o presidente Jair Bolsonaro atribuiu os frequentes aumentos dos combustíveis no país a leis antigas e à corrupção de governos anteriores. Em seguida, disse que “o ideal” é privatizar a Petrobras.

“Pedi ao Paulo Guedes que tome medidas para tirar a Petrobras das garras do Estado. Já foram vendidas duas refinarias. Mas, além de o Lula não concluir três refinarias, mais de R$ 100 bilhões foram desviados. Quem coloca combustível no carro está pagando essa conta lá de trás”, disparou.

“Esta semana vai ser um jogo pesado para a Petrobras, porque eu indico o presidente, que tem que passar pelo Conselho, mas tudo o que de ruim acontece lá cai no meu colo”, reclamou.

Bolsonaro também advertiu que a venda da petroleira leva tempo: “Isso não é colocar na prateleira hoje e vender amanhã. Esse processo vai durar mais de ano”.

Ele disse que está acompanhando o movimento dos caminhoneiros, cuja adesão à paralisação é muito baixa nesta segunda-feira, mas afirmou que a Petrobras deve anunciar um novo reajuste daqui a 20 dias.

Segundo Bolsonaro, a “legislação do passado atrelou o preço da gasolina ao preço do dólar interno e ao preço do barril lá fora”. O presidente acrescentou, no entanto, que, se ele interferir, poderá responder “civil e criminalmente”.

Novo partido

Bolsonaro também falou da necessidade que se torna cada vez mais urgente de se filiar a um partido político para disputar a reeleição em 2022. “Tenho três namoradas, duas vão ficar chateadas”, disse.

Segundo ele, os partidos que podem acolher sua filiação são Republicanos, PL e PP. “Cada dia tem um na frente na bolsa de apostas.” De acordo com o presidente, mais de 30 parlamentares podem desembarcar com ele na legenda que escolher.

“Além dos 50 parlamentares, em média, que cada um dos partidos já tem, será o maior partido do Congresso”, calculou. Bolsonaro reconheceu que o tempo está ficando curto para a definição, e que não pode ficar para a última hora. Ele considerou a possibilidade de uma tomada de decisão na próxima semana.

R7