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O ex-deputado federal Talvane Albuquerque recebeu alvará de soltura nesta segunda-feira (25). A informação foi confirmada pela assessoria de comunicação da Secretaria da Ressocialização e Inclusão Social (Seris), que gere o sistema prisional alagoano. Também médico, Talvane foi condenado, em 2012, a quase 100 anos de prisão por ter mandado assassinar a então deputada federal Ceci Cunha, em 1998, em Maceió. Ele era o primeiro suplente da parlamentar.

“Por questões de segurança”, a Seris não informou a unidade em que Talvane cumpria pena, nem o atual regime do reeducando. Informação extraoficial dá conta de que Talvane, que cumpria pena no Presídio Baldomero Cavalcanti, em Maceió, progrediu para o regime semiaberto também em razão dos serviços prestados, enquanto médico, a colegas reeducandos, o que lhe proporcionou remição da pena por meio do trabalho. Agora, ele seguirá monitorado por tornozeleira eletrônica.

No atentado a tiros, além da deputada, faleceram mais 3 pessoas da família de Ceci: o marido, Juvenal Cunha da Silva, o cunhado Iran Carlos Maranhão Pureza, e a mãe de Iran, Ítala Neyde Maranhão. 

Todos morreram na casa de Iran, no bairro Gruta de Lourdes, onde as vítimas preparavam uma comemoração pela vitória de Ceci, que seria diplomada pelo Tribunal Regional Eleitoral de Alagoas (TRE-AL) naquele mesmo dia 16 de novembro. 

Talvane ainda chegou a tomar posse na Câmara, em 1999, mas foi cassado no dia 8 de abril, por quebra de decoro. 

Além de Talvane, outras quatro pessoas, apontadas como executoras do crime, também foram condenadas: Jadielson Barbosa da Silva e José Alexandre dos Santos (105 anos); Alécio César Alves Vasco (86 anos e cinco meses); e Mendonça da Silva (75 anos e sete meses). 

Um dos filhos da deputada Ceci Cunha, o ex-deputado estadual Rodrigo Cunha, é, atualmente, senador pelo PSDB-AL. 

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