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O cérebro de pessoas idosas pode sim funcionar melhor do que o de jovens em certos aspectos. É o que indica uma pesquisa do Instituto de Neurociência do Trinity College, em Dublin, publicada recentemente na revista científica “Psychology and Aging”. 

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O estudo mostra que adultos na terceira idade tem desempenhos mais positivos quando precisam se manter focados. Além disso, eles também desenvolvem níveis menores de ansiedade do que os índices apresentados por pessoas mais jovens. 

Este é o primeiro artigo científico a avaliar divagações mentais relacionadas à idade. Segundo reportado pelo “Neuroscience News”, a mente humana tem uma tendência natural e frequente de divagar e, na vida cotidiana, os pensamentos muitas vezes se afastam do aqui e agora. 

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A divagação mental é amplamente definida como o estado mental por meio do qual nossa atenção se desvia de uma tarefa ou de nosso ambiente atual para um conteúdo mental autogerado e não relacionado. Pesquisas recentes em populações saudáveis que envelhecem têm demonstrado um achado confuso, porém consistente, de frequência reduzida de divagações mentais com o avançar da idade”, diz o site. 

De acordo com os resultados da pesquisa, os idosos têm uma tendência menor a perder o foco, pouco menos da metade do índice de jovens. Enquanto 27% dos adultos mais velhos relataram o problema, o índice entre os mais jovens subiu para 45%. Os mais velhos apresentam níveis de ansiedade e depressão menores. 

O declínio cognitivo relacionado à idade na vida adulta representa uma das principais causas de carga de doenças e perda de independência funcional. Apesar desses desafios, há uma descoberta consistente e talvez intrigante de redução da divagação mental com o avançar da idade”, diz Catherine Moran, uma das principais autoras do estudo.“Nossa pesquisa, apoiada pelo Conselho de Pesquisa da Irlanda, fornece uma nova visão sobre a influência do processo natural de envelhecimento na divagação da mente”, explica. 

msn