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A turma política não tem jeito. A pandemia, que deveria ser o assunto do momento, começa a dividir as atenções com o bombardeio de pesquisas de opinião pública para as eleições de 2022.

Essa turma tem razão, afinal, comem, bebem e gastam à vontade (com raríssimas exceções) com os dividendos oriundos do mandato político.

Mas, vamos lá.

Pelos números do Vozes Pesquisa e Estratégia, que foi as ruas da capital e das 7 regiões administrativas do Estado entre os dias 9 a 18 de abril, há surpresas interessantes que precisam ser acompanhadas neste início de pré-campanha eleitoral.

O Vozes entrevistou dois mil alagoanos e 33% preferiram não opinar. Ou seja: há pessoas com o pensamento distante de 2022 ou, quem sabe, nenhum dos nomes citados ainda não convence.

Dos 67% que responderam a pergunta induzida em que o eleitor votaria para o Governo do Estado, se as eleições fossem hoje o prefeito da capital, JHC, com 22%, estaria no segundo turno contra o colega senador Rodrigo Cunha, que pontua com 15%. Para começar essa possibilidade de confronto é praticamente nula, mas em política boi voar faz parte do jogo.

O terceiro e quarto colocados ainda curtem o recall da eleição de Maceió, mas é uma espécie de fogo de palha. Passa já já. Pelos números do Vozes Alfredo Gaspar tem 10% e Davi Davino Filho 8%. O tamanho de hoje indica que não insistam na missão.

Na quinta colocação aparece Teotonio Vilela Filho. É quinto porque segue dizendo que já deu sua contribuição. O tucano tem história, histórico e é um excelente visitante por onde quer que chegue, se decidir ser candidato. E se não for, como ele diz que não será, é um excepcional eleitor, menos para o pupilo Rodrigo Cunha, que não conseguiu – pelo menos até agora – convencer o eleitorado que o consagrou como o senador mais votado nas eleições de 2018.  

Na sexta colocação com 3%, Renato Filho, prefeito do Pilar, aparece pela primeira vez nos questionários da corrida eleitoral. E apareceu muito bem, fazendo jus à sua reconhecida administração, que apresenta índices diferenciados dos demais municípios e, até, no comparativo com alguns indicadores do Estado.

O secretário de Estado da Saúde, Alexandre Ayres, que surpreendeu nos números do Ibrape em Maceió, pontou com apenas 2% na pesquisa estadual. É pífio diante da exposição diária de sua imagem no enfrentamento à pandemia. Vale destacar que Ayres tem correspondido à missão, mas política é muito mais que fazer o dever de casa.

Por último o Vozes ouviu que 1% da população já aponta Marcelo Victor como seu nome para a sucessão de Renan Filho. O presidente da Assembleia Legislativa sabe que essa lanterna é temporária, porque tem um exército treinado e com munição para enfrentar qualquer um no seu caminho. Marcelo Victor é um capítulo à parte nesta corrida.

A Vozes Pesquisa e Estratégia, que tem o cientista políticos e estrategista Aellison Batista como CEO, apresenta margem de erro de 2,19 pontos percentuais para o total da amostra. O intervalo de confiança é de 95%.

Do grupo liderado por Renan Filho, o percentual de Alfredo Gaspar indica que não terá capilaridade para o Governo. Os 2% para Alexandre Ayres, que está na mídia diária, com a pauta do momento, também aponta que o executivo não é o caminho apropriado. Já Renato Filho, reeleito com a maior votação na história do Pilar, deve apresentar os números do seu reconhecido governo, para ser o nome indicado.   

AL1