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O boletim do Observatório alagoano de Políticas Públicas Para o Enfrentamento da Covid-19, da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) mostrou que Alagoas voltou a registrar sinais de descontrole da transmissão após um período de desaceleração do novo coronavírus.

Segundo o documento, foi observado simultaneamente aumento de casos, óbitos e casos suspeitos, além da manutenção da alta taxa de ocupação hospitalar, que no caso dos leitos de UTI da rede pública destinados à pacientes da COVID-19 continua próximo a 90%.

Em relação aos casos, a tendência de alta foi observada em quase todas as localidades analisadas, tendo Arapiraca, Maceió e sua região Metropolitana (1ª RS) registradas as maiores taxas de incidência, respectivamente, iguais a 266, 214 e 213 casos para cada 100 mil habitantes. Já os óbitos, continuam concentrados na capital alagoana onde foram notificadas cerca de 55% das mortes registradas no estado no referido período. 

“Deste modo, Maceió e os municípios da Região Metropolitana (1ª RS) foram as localidades com maior taxa de óbitos notificados ao longo da 15ª semana, seguidas por Arapiraca. Essas três localidades registraram nesse período, respectivamente, 8,8, 6,6 e 5,6 mortes para cada 100 mil habitantes”, diz um trecho do estudo.

Para o Observatório, os indicadores apresentados e discutidos acima demonstram a gravidade da atual situação da pandemia da COVID-19 em Alagoas. 

“A tendência de alta de casos e óbitos observada ao final da 15ª SE e a elevada ocupação hospitalar são evidências do atual cenário de descontrole da transmissão do novo Coronavírus, que não sendo revertido poderá causar o esgotamento do sistema de saúde que já apresenta indícios de saturação em algumas localidades”, diz outro trecho.

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