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A droga estava num veleiro catamarã que havia partido do Brasil com destino à Europa. A operação da Marinha com a Polícia Federal teve uma inédita cooperação internacional, de acordo com o Ministério da Defesa – envolveu agências do Reino Unido, de Portugal e dos Estados Unidos.

A Marinha e a Polícia Federal interceptaram um veleiro carregado de drogas na costa do Recife. A contou com uma inédita cooperação internacional.

A droga estava em um veleiro catamarã que havia partido do Brasil com destino à Europa. As autoridades brasileiras ainda estão contabilizando a quantidade de cocaína apreendida. Estimam que seja cerca de 1,5 tonelada.

A embarcação foi interceptada, neste domingo (14). Estava a cerca de 270 km da costa do Recife, em águas jurisdicionais brasileiras – área considerada extensão do Brasil no mar.

A operação da Marinha com a Polícia Federal teve uma inédita cooperação internacional, de acordo com o Ministério da Defesa – envolveu agências do Reino Unido, de Portugal e dos Estados Unidos.

“A Polícia Federal tem um órgão central, um grupo especial ligado exatamente com essa questão da cooperação internacional em tráfico de drogas. Esse grupo recebeu informações de um organismo internacional, uma agência internacional de informações de cooperação multilateral sediado em Lisboa, Portugal. Essas informações davam conta de que um veleiro estaria em mar territorial brasileiro aguardando para transportar cocaína para a Europa, e era uma grande quantidade. Nós pedimos apoio e, prontamente, a Marinha prestou esse apoio e disponibilizou para a operação um navio que estava ancorado em Natal”, afirmou o coordenador nacional de Repressão a Drogas, Elvis Secco.

A interceptação foi feita pelo navio-patrulha oceânico Araguari. Na embarcação que levava a droga, havia cinco tripulantes brasileiros.

Todos foram presos e conduzidos para a Superintendência da Polícia Federal em Pernambuco.

A Marinha está escoltando o veleiro para o Recife. A previsão é de que a embarcação chegue ao porto da capital pernambucana na manhã desta terça (16).

Segundo o Ministério da Defesa, o resultado dessa operação reforça a necessidade de cooperação e troca de informações com instituições internacionais para a identificação de grandes organizações criminosas. Também confirma a importância do ainda embrionário Sistema de Gerenciamento da Amazônia Azul, que deve monitorar e controlar os 5,7 milhões de km2 da faixa marítima brasileira, por meio de satélite, radar, aviões, drones, além da troca de informações.

Isso reforça a necessidade de uma vigilância constante das águas brasileiras, nossa Amazônia Azul. E reforça a importância do aprimoramento do sistema de monitoramento da Amazônia Azul”, destaca o Capitão de Mar e Guerra da Marinha Paulo Freitas.

Por Jornal Nacional