https://webradiojuventude.com/portal/wp-content/uploads/2023/07/Hosp-do-Coracao-728pxl-x-90pxl-1.pnghttps://webradiojuventude.com/portal/wp-content/uploads/2023/09/728x90-2CT-1.gif

Incidente foi confirmado pelo governo do estado, responsável pelo voo com as vacinas

Um avião carregado de doses da vacina Coronavac quase colidiu com um voo comercial da Gol na região de Curitiba, nessa terça-feira (19). De acordo com informações do portal especializado em aviação Aeroin, a aeronave Cessna Grand-Caravan, que decolou do Aeroporto do Bacacheri em direção a Londrina, ficou a apenas 25 segundos de se chocar com um Boeing 737 da GOL que pousava no Aeroporto Afonso Pena, em São José dos Pinhais.

O incidente foi confirmado pelo governo do estado, responsável pelo voo com as vacinas. Segundo a administração, uma falha no piloto-automático fez com que a aeronave fizesse uma curva errada. Em nota, o governo disse que investiga o caso.

O portal Aeroin identificou que os aviões ficaram a apenas 3 milhas náuticas da colisão (cerca de 5,5 quilômetros). O acidente foi evitado graças aos equipamentos de segurança das aeronaves e aos comandos da torre de controle, que orientou os pilotos a mudarem suas rotas. Após o incidente, o voo do governo do estado chegou em segurança a Londrina.

Confira a nota do governo estadual na íntegra

Em atenção ao incidente havido no dia de hoje (19/01/2021), envolvendo aeronave Grand-Caravan, prefixo PP-MMS, do Estado do Paraná, e de aviação comercial, no terminal do aeroporto Afonso Pena, em Curitiba/PR, a Casa Militar da Governadoria tem o seguinte a informar: Segundo relato do comandante da aeronave prefixo PP-MMS, após todos os procedimentos técnicos de decolagem, o piloto automático, devidamente acoplado, apresentou uma atitude inesperada, curvando à direita.

Diante disso, a tripulação tomou os procedimentos técnicos necessários, porém este não respondeu de imediato, e que logo após foi obtida a informação de tráfego. Nesse momento, foi desacoplado o piloto automático e retomado o procedimento de decolagem sem o auxílio do equipamento. Ressaltamos que não houve um acidente, mas um incidente, o qual foi devidamente reportado às autoridades aeronáuticas.

Dentro da dinâmica da aviação, foram tomadas as medidas técnicas mitigadoras para manter a segurança de voo. Isso significa que a tripulação estava atenta e segura em seus procedimentos. Após a Casa Militar tomar conhecimento do fato, determinou que a aeronave permanecesse em solo, até a intervenção de manutenção. Nesse tocante, destacamos que todas as aeronaves sob responsabilidade do órgão estão com suas manutenções em dia. Em relação ao incidente, sem prejuízo da apuração aeronáutica, a Casa Militar irá realizar uma averiguação interna do ocorrido.


Gazeta do Povo