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O proprietário do ‘Bar do João Ladrão’, João Cristóvão, de 57 anos, morreu na última quarta-feira (21), vítima de um infarto fulminante. E o velório teve direito a uma despedida do jeito que ele queria, com amigos e familiares no local onde João passava os dias, há mais de 30 anos, na comunidade Piabas, no bairro do Jacintinho, em Maceió.

Nesta quinta-feira (22), todos se reuniram no bar ao som de música brega e beberam como homenagem e despedida.

“Toda vez que eu ia lá, ele dizia: ‘quando eu morrer não quero tristeza, quero que bebam, coloquem minha música; e, quando tiver me enterrando, toque ela também.’ Ele falava isso aos amigos, mas deu essa missão a mim. Até a minha mãe fez o pedido, e a missão que me foi dada, cumpri”, contou ao UOL o genro, Fernando Santos.

O dono de bar já tinha escolhido também a música para o funeral: “Vida errada”, do cantor Galã do Brega. “A gente sempre tomava cervejinha, e ele gostava muito brega, e ele sempre cantou muito a música do Galã”, lembra Santos.

“Para os amigos, ele dava bebida e fazia panelada de tira-gosto porque ele não gostava de ficar só, valorizava ter pessoas perto. O propósito dele era alegrar. Era muito querido pela população periférica”, contou o genro, na entrevista.

Fernando contou ainda que, antes de montar o bar, João trabalhou em barracas de praia em Maceió. “Ele era garçom, gostava muito de brega, de forró, de reggae. Todos aqui o conheciam”, afirma.

Segundo o genro, outro pedido feito em vida será cumprido, e o Bar do João Ladrão seguirá aberto. “Ele queria isso, e a esposa dele vai seguir com apoio dos filhos. O bar vai seguir do jeito que ele deixou”, finaliza.

TNH1