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A roda girou e o conceito mudou. Foco das bizarrices políticas há décadas, a Assembleia Legislativa de Alagoas saiu das páginas policiais e da contramão da moralidade. Confesso que não acreditava no êxito da gestão Marcelo Victor. Errei no prognóstico. (eu e muitos) 

A nova ALE, de tantas caras novas e embates mais proativos e interessantes entre os iguais, ganhou independência e transparência (pelo menos está documentado). Se não em 100%, mas já muito acima da média histórica.

Melhorou a ponto de enquadrar o Ministério Público de Contas (MPC), do Tribunal de Contas do Estado (TCE), no caso que envolve servidores comissionados que tentaram abocanhar – ilegalmente – dinheiro do auxílio emergencial liberado pelo governo federal, devido à pandemia. Tenho a informação precisa de que 50, dos 139 servidores comissionados detectados, chegaram a receber o auxílio. Em nota, a ALE confirma que eles tiveram valores retidos e imediatamente depositados em favor da União, através de guia de recolhimento próprio e foram (todos) exonerados.Quem diria…A Mesa Diretora, comandada por Marcelo Victor, ostenta “prezar pela transparência” e que “todas as informações estão à disposição da CGU e serão a ela disponibilizadas, assim que solicitadas”. Também confirma que “o quadro de servidores da Casa é de conhecimento público, pois a lista completa encontra-se há tempo disponibilizada no site oficial do Parlamento alagoano”.

Faz sentido. Os 139 ratos do dinheiro alheio foram pegos porque o Controle Interno da Assembleia se antecipou aos fatos. A medida, me disse uma fonte, foi para evitar coisa parecida com os servidores beneficiados (também ilegalmente) no Bolsa-Família, um escândalo que saiu até no Fantástico. Quem diria… A Assembleia Legislativa de Alagoas com ações preventivas para se antecipar e se precavendo de escândalo. Vivi para ver.