https://webradiojuventude.com/portal/wp-content/uploads/2023/07/Hosp-do-Coracao-728pxl-x-90pxl-1.pnghttps://webradiojuventude.com/portal/wp-content/uploads/2023/09/728x90-2CT-1.gif

Desde que o novo coronavírus começou a se espalhar pelo mundo, uma possível vacina contra a doença se tornou a principal expectativa.

Atualmente existem por volta de seis vacinas em fase final de testagem e pelo menos três delas já estão sendo testadas no Brasil.

Por enquanto, a espera é por uma vacina que tenha sua eficácia confirmada e imunize os receptores contra a Covid-19.

Entretanto, ainda se sabe pouco sobre o que acontecerá assim que uma das candidatas receba a aprovação e seja disponibilizada para a população. Como acontecerá a imunização? Quem receberá a vacina primeiro?

Para esclarecer essa e outras questões sobre o combate ao novo coronavírus, a repórter Karla Chaves conversou com Gustavo Cabral, imunologista que está em pesquisas para o desenvolvimento de uma vacina nacional contra o SARS-CoV-2.

Segundo ele, os profissionais da saúde serão os primeiros a receberem a vacina. Nessa categoria entram, além de médicos e enfermeiros, profissionais como fisioterapeutas, nutricionistas, assistentes sociais, terapeutas ocupacionais, fonoaudiólogos, equipes de limpeza e demais equipes que trabalham nos hospitais.

“Os profissionais da saúde, com certeza. São as pessoas que estão mais susceptíveis”, confirma o cientista.

O CASO BRASILEIRO

Cabral destaca que o caso do Brasil é grave e precisa de agilidade na imunização da população.

Por aqui, a doença possui uma taxa de transmissão muito alta. Esse número Brasil chegava a 1,08, ou seja, cada 100 pessoas infectadas pela Covid-19 poderiam infectar até 108 pessoas. Para que a epidemia local possa ser considerada controlada, esse número deveria ser menor do que 1.

“O vírus se propagou e continua se propagando tão rápido, que teremos que trabalhar para levar a vacina para a população rapidamente”, disse Gustavo Cabral.

Ele ainda completa: “No Brasil, nós tivemos um pequeno grande problema nessa pandemia. Geralmente, a propagação do vírus atinge um pico e cai. Nós chegamos no pico e nos mantivemos lá. Então temos que pensar nessa vacina para população em geral, não tem outro jeito”.

Fonte: CNN Brasil