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De dois em dois anos, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) estabelece regras, fiscaliza e pune quem não cumpri-las, tudo isso com base em Leis aprovadas pelo Congresso Nacional. Na eleição de novembro próximo não será diferente, inclusive já tendo sido divulgadas todas as datas para filiações partidárias, lá atrás, agora partimos para os períodos de convenções partidárias, registro de candidatos e as obrigações que cada um precisa cumprir dentro do processo.

Para os postulantes aos cargos de prefeitos e vereadores surgiu um fato novo, provavelmente o mais importante de todos: encarar uma eleição em meio a uma pandemia. Sem poder juntar gente, fazer caminhadas, carreatas e aglomerações de qualquer natureza, estes serão ingredientes indesejáveis para muitos.

Para a maior parte desses candidatos sobraram o horário político gratuito, que de gratuito não tem nada, já que é pago pelo governo, com o dinheiro dos impostos, e as redes sociais, hoje, com espaços generosos no Facebook, Instagram, Twitter, Whatsapp, Youtube e emails, só precisando para isso de uma boa internet e uma equipe competente de produção.

Está em jogo o maior investimento de divulgação das campanhas: o Marketing Digital. O candidato chegará em qualquer lugar e a qualquer pessoa – eleitor dele ou não – sem muito esforço, dando o seu recado e fazendo suas promessas. Nesse contexto também, o cidadão pode ganhar e pode perder. Corre esse risco.

E tem mais: se for em um espaço onde as promessas feitas sejam compartilhadas, ainda corre o risco de receber como resposta um belo desaforo. Nessa hora, aparecerão os críticos acusadores e defensores daquela candidatura. Vão surgir no contraditório a réplica e a tréplica, muito natural em qualquer discussão, especialmente na política.

Uma campanha feita pelas redes sociais elege qualquer um, desde que seja tudo muito bem feito. A qualidade nas imagens, o texto que está sendo apresentado, a fala do candidato, são fundamentais. Claro que, quando me refiro a qualquer um, é força de expressão, mas ajuda bastante.

Esse é o caminho. Já escrevi aqui e volto a dizer: enfrentar o eleitor cara a cara, olho no olho, não é para todo mundo, é preciso ter serviços prestados, ficha limpa, ser cara nova e, mesmo assim, ter muita coragem.

Não são todos os políticos, mas, hoje, o que menos o eleitor quer ter na sua frente é alguém dizendo: sou candidato e quero o seu voto. Corre o risco de ter que sair correndo, senão apanha.