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Não quero garantir que se não fosse a contaminação pela COVID-19 de seus jogadores – num total de 20 – o CSA não estaria na atual situação da tabela da Série B do Campeonato Brasileiro.

Hoje, o CSA está com 3 pontos, um pontinho a mais em relação a zona do rebaixamento, mesmo que a gente tenha que considerar duas situações: a primeira é que o CSA tem dois jogos a menos do que seus adversários; e a segunda é que a competição está apenas começando, mesmo que essa seja a hora de fazer gordura – ou seja – somar pontos, para queimar depois na necessidade.

No entanto, a preocupação maior deve ser outra: o CSA não está jogando nada, como durante todo esse ano. O time foi eliminado da Copa do Brasil logo na primeira rodada. Na Copa do Nordeste foi eliminado  da fase seguinte com duas rodadas de antecedência. Perdeu o título de campeão alagoano para seu principal rival, o CRB, dando um tri-campeonato ao técnico Marcelo Cabo, que tinha sido campeão em 2018 e 2019 pelo próprio CSA.

Claro que no futebol o quadro muda da noite para o dia, mas em se tratando de CSA a sua torcida não enxerga essa possibilidade, inclusive cobra demissões e contratações. Até o técnico Eduardo Batista, que testou positivo para a COVID-19 e ficará de quarentena, anda na corda bamba para os torcedores. A diretoria já pensou e anunciou que mandaria embora cerca de 10 jogadores, mas até agora nada.

Nos bastidores, a conversa é que, para mandar embora, tem que indenizar,  pois todos estão com contratos assinados até o dia 30 de novembro próximo, e alguns poucos até 30 de janeiro de 2021. A pandemia e a falta de dinheiro para tanta coisa, forçaram a diretoria do CSA esperar mais um tempo para se decidir.

Enquanto isso, o dirigente remunerado do clube, Marcelo Barbarote, tentar conseguir alguns clubes que queiram receber esses jogadores. O CSA pensa até em pagar a metade dos salários e, nesse caso, se livraria da rescisão de contrato e reduziria a folha de pagamento com a saída deles. A questão agora é que muitos deles não querem times da Série C, onde o mercado está aberto.

Enquanto o CSA vive esse drama, acredito ser momentaneamente, o CRB navega em águas mais tranquilas. O time, até o fechamento desta coluna, ocupava o quarto lugar, ou seja, estava no G-4. Para completar, enquanto o CSA anda as voltas com a COVID-19, o CRB não teve  nenhum jogador contaminado, mesmo vivendo no mesmo estado.

Eles fizeram dois jogos pelo Campeonato Alagoano entre si, o CRB já viajou duas vezes para jogar a Série B, enfrentando hotel, aeroporto e ônibus, e, até o momento, está, relativamente, seguro quanto a contaminação. Dizem que é o trio Bolsonaro: Invermectina, Azitromicina e Cloroquina.