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No futebol, nem sempre o melhor vence. Algumas vezes as pressões terminam atrapalhando, e o resultado não vem. Como em Alagoas, a decisão foi com o clássico CSA e CRB, o resultado era imprevisível, mas ficou claro que o CRB foi a campo determinado a sair com o título, mesmo sem fazer uma boa apresentação, dando espaço ao CSA, que atacou mais.

Depois da parada técnica, equilibrou o jogo e fez o gol do título no final do primeiro tempo. Restou ao CSA pressionar na volta para o jogo e o CRB a se defender muito bem, como gosta de fazer o técnico Marcelo Cabo, conhecido por colocar seus times jogando atrás da linha da bola.

O importante mesmo é reconhecer que o técnico do CRB é um profissional vitorioso, com dois acessos a Série A do Campeonato Brasileiro – com o Atlético Goianiense e o CSA – e, em Alagoas, três títulos estaduais, 2018 e 2019 com o CSA, e, agora, com o CRB.

Não resta nenhuma dúvida que, individualmente, o CRB é melhor do que o CSA, tem um treinador vibrante e motivador no trabalho, enquanto Eduardo Batista no seu rival não consegue sacudir o time, com peças que não se encaixam em campo e sem apresentar um padrão de jogo. Também é verdade que, esse ano atípico por conta da pandemia, os dois times ainda não jogaram o suficiente para empolgar.

Agora CSA e CRB tem o Campeonato Brasileiro da Série B, começando tudo nesse final de semana, sem a confiança dos torcedores nos dois times, mas com a alegria de um lado pela conquista do estadual, o que já melhora o astral. De uma coisa também precisamos nos preocupar e perguntar: com os jogadores dos atuais grupos vamos brigar para permanecer, cair ou subir de série?

Subir acho muito forte, ficar é o caminho mais lógico e cair acho difícil, mas não custa nada observar que no sinal tem a cor vermelha, que tira o sono de muita gente. Pode até ser cedo para se falar nisso , mas seguro morreu de velho.

Não é surpresa para ninguém que o futebol tem suas artimanhas, que nem sempre o mesmo time sai vencedor em tudo e em todos os momentos. Rafael Tenório andou, ontem, ameaçando deixar o CSA, por conta da perda do título.

O maior exemplo de equilíbrio é Marcos Barbosa, do CRB, que perdeu dois campeonatos seguidos para o CSA, viu o rival na Série A e manteve a classe. Em nenhum momento falou em largar. Muito pelo contrário, foi buscar mais uma reeleição.